Chegamos a Oslo de avião em um lindo dia de setembro, final do verão norueguês, para três dias de passeio e fomos brindados com céu azul, temperatura agradável e lindas paisagens.
Por ocasião das reservas de hotel, já tínhamos percebido que a Escandinávia não é uma região barata para turismo.
Saímos do aeroporto e pegamos um ônibus (flytoget) para o centro, cujo trajeto levou cerca de quarenta minutos e custou o olho da cara. Isso sem falar no nada simpático motorista/cobrador, que era a cara do Gargamel.
Descemos no terminal central e dali pegamos um táxi para o hotel porque constatamos que a caminhada seria meio cansativa.
Tudo custava vários NOKs (Norwegian Krone) – a moeda local – e cada NOK valia cerca de US$0,12.
Aliás, o nome da moeda rendeu várias piadas (brasileiro é bozo mesmo). Mas isso fica para outra postagem…
Como estávamos um pouco cansados, aproveitamos para caminhar pelas redondezas do nosso hotel e conhecer boa parte dos prédios históricos da região central da cidade. Tudo lindo, limpo e organizado. O povo é ótimo.
A rua mais tradicional de Oslo é a Karl Johans gate. Nela, além da faculdade de Direito e muitas lojas, há cafés, uma praça e muita atividade cultural.
No final da rua, fica o Palácio Real de Oslo, além de uma linda praça, o Teatro Nacional e atrás da faculdade, fica a Galeria Nacional de Arte, onde há exposições permanentes, inclusive do famoso quadro O Grito, de Munch (esse quadro, na verdade, faz parte de uma série de quatro pinturas, sendo duas no Museu do Munch, uma na Galeria Nacional e a última em posse de um colecionador particular).
No dia em que lá estivemos, o edifício passava por uma restauração (peninha).
O prédio da prefeitura de Oslo fica nas cercanias e é um dos mais famosos cartões postais da cidade, com suas torres avermelhadas e imponentes.
No segundo dia, aproveitamos para um passeio delicioso de bicicleta pela cidade.
O aluguel das bicis requer uma certa diligëncia, pois o viajante deve ir até um dos postos de turismo de Oslo e comprar um cartão chave especifico por cerca de 80 NOK (cerca de 10,00€).
As bicicletas podem ser usadas por até 3 horas ininterruptas antes de retorná-las a um dos pontos de entrega, nos mesmos moldes do Vélib, de Paris.
Não é barato, como é para os residentes no país, mas na Noruega os preços são salgadinhos. Deve ser por causa do bacalhau (hahaha!).
Fizemos um trajeto relativamente curto (cerca de 4 km), passando pelo entorno dos jardins do palácio real e chegando até o Parque Frogner , onde ficam as 212 esculturas de bronze e granito do escutor norueguës Gustav Vigeland.
O parque é lindo e cobre uma área de 320000 m2. É um local popular para exposições e atividades ao ar livre, como piqueniques e banho de sol.
À noite, jantamos na região de Aker Brygge, zona portuária revitalizada, cheia de restaurantes e bares badalados, em arquitetura moderna e prédios acolhedores com vista para um braço do mar do Norte.
Apesar de ser uma capital com mais de mil anos de idade, Oslo tem bairros moderníssimos, que visitamos no terceiro dia da viagem, com destaque para a Ópera House que, além das exposições e shows permanentes no interior, também alberga atividades na escultural área externa do prédio. Falando nisso…
É possível fazer visitas guiadas pelo interior da Ópera, conhecer o palco, bastidores e camarotes, ao salgadinho preço de 100 NOKs. Declinamos do passeio porque reservávamos forças para a noite Norueguesa.
Com um grupo de amigos, pegamos um trams (trem que circula pelas ruas da cidade) e fomos para um pub (hehehe) chamado Forest & Brown, que ficava numa rua (Niels Juels gate) recheada de bares. Confesso que achei meio estranho ir pra balada de transporte público, mas é um meio muito seguro, limpo e rápido. Custo do passeio: 30 NOKs pra ir. Na volta resolvemos pegar um táxi por motivos de: porque sim.
No quarto e último dia, deixamos a deliciosa Oslo por volta do meio dia com destino a Tromso, cidade no extremo norte da Noruega, onde iniciamos nossa caçada à Aurora Boreal, assunto e fotos (!) para outro post.
Olá
Lindos lugares. Achei bem interessante, nunca tinha visto nada da Noruega por esse ponto de vista, mas deixou uma vontade de saber da Aurora Boreal… Bjs
Alessandra Haak