Este dia era completamente sem compromisso, fora a viagem para Miami, claro. E mesmo para a viagem não tínhamos compromisso com horário.
Tomamos café e almoçamos no Pop, para usar os últimos créditos do nosso maravilho Free Quick Service Dining Plan. Mesmo assim, sobraram umas três refeições e 26 snacks. As refeições conseguimos trocar cada uma por 3 sobremesas. O problema é que não tem quase nada que serve de sobremesa e que dá para levar. Acabamos pegando algumas bananas para a Ellerim, garrafinhas de água e potinhos de Froot Loops. Os Snacks que foram uma maravilha. Trocamos por pacotes de bala do pateta, que custavam US$ 3,95 cada.
Colocar as malas no carro foi uma novela. Teve uma hora que eu achei que seria eu ou elas… mas o Mauro sempre consegue dar um jeito, pra ele é como um quebra-cabeças.
Ele também ajudou a mãe e a Rô a ajeitarem um pouco o carro. A Rô tinha uma mala enorme da Sansonite, daquelas duras, e ocupava um lugar enorme no carro. A mãe reclamou com ela a viagem inteira por causa do tamanho da mala, e porque era uma mala antiga, e que ninguém mais usava aquele modelo. Mas a Rô disse que era uma mala nova, que o irmão dela tinha acabado de trazer de Londres. Eu até achei estranho, porque parecia mesmo uma mala de modelo antigo. Quando voltamos para o Brasil, uma das primeiras coisas que minha mãe fez foi perguntar para o irmão da Rô por que ele tinha comprado uma mala daquelas, pesada e enorme, difícil de carregar, e ele disse que não tinha comprado! A mala nova dele foi roubada em Londres, e ele tinha conseguido aquela mala velha com uma senhora de 90 anos! Kkkkkkkkkkkkk a gente quase morreu de rir da Rô, coitada! Se ela soubesse teria deixado por lá mesmo a mala. Bom, pelo menos coube tudo nos dois carros, mas daquele jeito bem brasileiro, totalmente lotado.
Seguimos para Miami, e nos perdemos só uma vez (dificuldade de interpretar o GPS). Então, quando a gente estava no meio da viagem, a Ellerim começou a pedir para ir ao banheiro, e faltavam umas 15 milhas para a próxima Rest Stop. Eu perguntei para a mãe pelo walk talk (pegava de uma carro para o outro) o que ela achava de pararmos no acostamento, mas ela disse que não era uma boa idéia, porque a polícia apareceria logo em seguida. Olha, foi um desespero. Simplesmente não tinha o que fazer, e ela desesperada, e a gente não chegava nunca, foi horrível. Depois disso eu decidi que sempre vou levar uma fralda quando fizer esse tipo de viagem nos EUA, para não ter que passar por isso.
O resto da viagem foi bem tranquila. Chegamos em Miami perto das cinco horas, e fomos direto para o Hotel, o mesmo da chagada, Holiday Inn Port of Miami. Eu adorei esse hotel, e achei a localização fenomenal. Fica bem em frente ao Bayside, pertinho da AA Arena onde acontecem os jogos e shows, e fica muito perto da principal rua de compras de Miami.
O Mauro ficou super feliz, porque chegamos a tempo de pegar o jogo do Miami Heat, na American Airlines Arena. Como o estacionamento do hotel é fechado e com guarda, tiramos do carro só a mala meio vazia, que tinha as roupas separadas para usarmos em Miami e na viagem, e todas as roupas velhas que deixaríamos lá. O clima em Miami estava bem mais quente que em Orlando.
Fomos todos para o Bayside. A mãe, a Rô e a Manu ficaram ali, e nós três seguimos o fluxo de centenas de pessoas até a AA Arena, para tentar comprar um ingresso para o jogo.
Conseguimos ingressos na bilheteria por US$ 28. Super baratos. Mas os lugares eram lá onde o gato perdeu as meias.Tinha bastante fila para entrar por causa da revista das bolsas, e logo que entramos na fila um funcionário nos chamou para passarmos pelo lado por causa da Ellerim, que estava no carrinho. Então a gente teve que deixar o carrinho da Ellerim no guarda-volumes, porque não pode entrar com carrinho.
Depois fomos no restaurante do segundo andar e compramos dois cachorros quentes, uma Bud Ligth e uma Coca Cola no copo souvenir (custa US$ 6).
Daí a gente subiu, subiu, subiu e subiu mais um pouco para chegar nos lugares. Nossa, é muito alto, ficamos mais alto que o telão! Chega a ser até engraçado. Mas o mais incrível é que mesmo dali dava para ver o jogo perfeitamente. Eu nunca tinha ficado tão alto, e achava que deveria ser péssima a vista. Mas não é não, até que dá para ver bem. Só que a arquibancada é muito íngreme, dá medo de cair.
O jogo já tinha começado, e fiquei feliz de ver que o DJ do Heat é bem mais legal que o do Orlando Magic (o do Orlando é muito paradão). Nesse jogo eu tirei todas as minhas dúvidas de que o Mauro é mesmo o maior pé frio. Além de o Miami Heat perder, o LeBron James não jogou nada! Foi o maior fiasco.
No terceiro quarto eu saí com a Ellerim, porque tinha combinado de jantar com a mãe e a Rô (e porque a Ellerim já estava inquieta, e começou a querer pular por ali e eu já imaginei ela voando lá pra baixo). O Mauro ficou, e nós duas voltamos para o Bayside. Chamei pelo Walk Talk, e as três estavam já no Hard Rock Café. Ficamos por lá um pouco, e depois fomos passear pelo Bay Side, que está bem bonito. Compramos mochilas para a Ellerim e a Manu. Por incrível que pareça eram mochilas feitas no Brasil, mas que lá custavam bem menos! É uma mochila de um material mais firme, e lavável, que tem em vários formatos como carro de fórmula 1 e bonecas. Além de ter saído um pouco mais barato do que no Brasil, ainda veio com a lancheira junto (saiu US$ 80 com taxas). Depois, fomos tomar um sorvete num restaurante que fica bem de frente para os barcos, e ficamos por ali aproveitando nossa última noite, sentadas em sofás bem confortáveis. Foi ali que o Mauro nos encontrou mais tarde, para voltarmos para o Hotel, para nossa última noite nos EUA. Na noite seguinte embarcaríamos para o Brasil.