Depois de um dia sem correria, mais um dia para “descansar”. Era dia de Animal Kingdom, o parque mais tranquilo de todos. Apesar de ser um parque lindo, não tem tantas atrações imperdíveis, e dá para fazer tudo com calma. Mas mesmo assim a gente queria chegar cedo, pois todos estavam com vontade de passar depois no Wal Mart de Kissimmee. Então, acabei acordando a Ellerim muito mais cedo do que ela queria, e ela demorou um monte para entrar no clima, ficou sonolenta a manhã inteira. Chegamos cedinho no parque e tinha acabado de abrir, e o clima estava bem gostoso. Esse parque é diferente dos os outros, porque entramos por uma parte meio fechada, que não dá pra ver o resto do parque. Na verdade, nem parece muito um parque, cheio de verde por todo os lados, e um pouco difícil de se localizar sem as placas. Entramos e vimos a árvore de natal, bem típica, muito bonita. Pena que não encontramos nenhum fotógrafo do photopass nessa hora, e então fomos direto pegar os fast pass para o Expedition Everest. A Mannu estava ansiosa para conhecer esta montanha russa, e é também a preferida do Mauro. Chegando lá não tinha fila nenhuma! Como é bom chegar cedo nos parques… Resolvemos ir uma vez além de pegar os fast pass para mais tarde. Mas a Ellerim quis ir ao banheiro bem nessa hora, e o Mauro foi levar enquanto ficamos esperando. Nisso ouvi alguém chamar o meu nome, e era a Nelly, da Eu Amo WDW!
Ela estava com o marido e com a filha, muito fofa, quase da idade da Ellerim. Ela me reconheceu por causa da camiseta com a caricatura. Conversamos um pouco, e o Mauro voltou com a Ellerim, mas ela estava totalmente antissocial, morrendo de sono. A gente se despediu e seguiu para a fila, enquanto a mãe ficou com a Ellerim. Essa montanha russa é mesmo o máximo. Não chega a ser muito radical (pelo menos pra mim!). Mas a tematização é fenomenal, e a sensação da queda de costas é fantástica. Eu não consigo descobrir se a gente está caindo ou subindo, se tem um espiral ou o início de um looping. Como estamos de costas e no escuro, não dá para descobrir, mas é ótimo demais. Lá de cima dá pra ver o parque inteiro e outros parques também, a vista é linda demais, e a montanha russa é super suave, tem uma sensação maravilhosa.
Dali, seguimos para o Dinosaur. Enquanto todos foram no brinquedo eu fiquei com a Ellerim na área infantil da DinoLand USA. Estava completamente vazio, e fomos várias vezes no TriceraTop Spin, a versão pré-histórica do Dumbo.
Na mesma hora que o pessoal voltou chegaram o Pluto e o Pateta para tirar fotos!
Deixamos então a Ellerim com a mãe e a Rô, e fomos, eu e o Mauro, para o Dinosaur. Eu já não lembrava muito bem, e achei super divertido. A apresentação é daquele ator que trabalha no laboratório do CSI, e embora chacoalhe bastante, é uma boa diversão viajar para o passado e voltar trazendo um dinossauro (aqui temos uma polêmica, porque eu acho que trouxemos o dinossauro, que era nossa missão, e o Mauro acha que ele só salvou nossa vida, mas não veio junto… vamos ter que voltar pra conferir).
A gente não tinha feito nenhum roteiro nesse dia, o que é uma furada. Quando não se tem um programa, a gente perde muito tempo tentando decidir o que fazer em seguida, e fica rodando feito barata tonta. Mas passamos na frente do Nemo quando faltavam só 10 minutos para o show, e resolvemos entrar já que ninguém conhecia. Eu tinha ouvido algumas críticas, de que era chato. Mas achei fenomenal, lindo (talvez por não ter expectativas acabou me surpreendendo). Valeu à pena assistir, mas acho que uma vez está de bom tamanho. No caminho passamos por aqueles quiosques com bolas de todos os tamanhos penduradas. Eu sempre tive curiosidade para pegar uma bola dessas, mas nunca tinha parado (tem alguns quiosques do Epcot também). O rapaz jogou a bola pra Ellerim, e ela pegou com uma facilidade que eu fiquei mais curiosa ainda, e paramos pra ver. A bola é feita de um tecido bem fininho, e dentro a gente coloca um balão! Eu achei genial, e comprei uma pra Ellerim, e a Rô comprou uma maior pra Manu, e mesmo sendo bem levinha, pedimos pra entregar no hotel. Em seguida, fomos para a Árvore da Vida assistir o It’s Tough to be a Bug. Esse filme 3D não decepciona nunca, é diversão garantida mesmo para quem não fala inglês. Mostra o mundo da perspectiva do inseto, e somos transformados em insetos honorários. E o detalhe dos óculos 3D então, que são olhos de formigas! Muito legal. Mas na hora que eles dizem para ficarmos sentados que os insetos têm preferência para sair do anfiteatro, e a gente sente a cutucada no bumbum a Ellerim deu um berro e pulou pro meu colo, tadinha, ficou apavorada. Nessa hora a gente já estava morrendo de fome, o que foi um grande erro, esperar ficar morrendo de fome pra procurar um restaurante, e bem na hora do almoço. Tava tudo lotado, com muita fila. Fomos primeiro no Pizzafari, que é lindo e com bastante lugar pra sentar, mas não tinha nada que a Ellerim comesse (ela diz que só come pizza “sabor bordinha”). Corremos então até a África, mas os restaurantes estavam todos lotados. Pelo menos aproveitamos pra pegar o fast pass para o Kilimanjaro Safaris. Voltamos pelo mesmo caminho e encontramos o Flame Tree Barbecue acabamos comendo ali mesmo, embaixo de umas árvores, na companhia de uns pássaros pidões (mas não jogamos comida, porque tem avisos pedindo para não alimentar os animais). A comida estava gostosa, mas é tudo bem gorduroso. A Rô acabou voltando no Pizzafari para comprar a comida dela e da Manu.
Depois de comer, finalmente chegou a hora da minha atração favorita do parque, o Kilimanjaro Safaris. Como não conheço a África, eu me sinto num safari de verdade, acho tudo lindo demais. Acho que os Imagineerings alcançaram a perfeição com esta atração. Eu levei muito tempo para perceber as contenções entre uma área e outra da atração, pois parece um habitat natural mesmo. Sabe, não é todo mundo que tem a oportunidade de ver pessoalmente, sem grades, todos estes animais selvagens que vemos nos filmes e livros, o que faz dessa uma experiência bem especial. Vimos vários animais bem de perto, só não vimos os leões (acho que era hora da siesta).
Saindo dali já seguimos pela Pangani Forest Exploration Trail. Foi bem legal, pois os bichos estavam animados. O hipopótamo mesmo ficou o tempo todo nadando bem na frente do vidro, com o popozão pra lá e pra cá.
Pena que nessa hora o parque já estava lotado. Como eram quase 15:45h, terminamos a trilha e já ficamos bem na frente do portão por onde sai a parada. Nesse lugar não dá para ver a parada inteira, e perde um pouco a beleza. Em compensação, como somos os primeiros, todos os personagens param para cumprimentar e brincar com a gente, todos mesmo! É muito bonita a parada, bem original, mas não se compara com a do Magic Kingdom.
Terminada a parada, resolvemos nos separar. A Ellerim queria muito brincar no “parquinho” como ela chama os labirintos, e fomos nós duas para a área do The Boneyard e o pessoal foi fazer o resto do parque. Essa área é muito legal mesmo, bem divertida para as crianças, e até pra gente! Tem várias pegadas de dinossauros no chão, que fazem o barulho do dinossauro quando pisamos em cima. Tem um monte de escorregadores escondidos e um labirinto enorme muito legal, tudo numa escavação de ossos de dinossauros. Dá uma canseira danada ficar correndo atrás das crianças pra cima e pra baixo, e é mais exercício que uma academia! A Rô até comentou que ia fazer o maior sucesso por aqui uma “academia labirinto gigante” assim.
Depois do outro lado tem um jeep e umas pedras que ficam escorrendo água. A Ellerim começou bem tímida nessa parte, com medo de se molhar, mas logo já estava pulando e correndo na água, se divertindo um monte. Ficamos ali até o parque fechar.
O Mauro levou o maior susto quando chegou e viu a Ellerim ensopada da cabeça aos pés. E estava bem friozinho nessa hora, mas ver a alegria dela foi muito legal e ela disse “o papai não vai acreditar que eu estou toda molhada”. O Mauro foi correndo comprar uma toalha, e voltou com aquela muuuito legal, do Pooh olhando um tigre enorme com uma lupa, e perguntando “Tigger, is that you?”. Trocamos a Ellerim e fomos nos encontrar com as meninas. O parque já estava fechado, mas era dia de horas mágicas, então fomos usar nossos fast pass para ir mais uma vez no Expedition Everest, e descobrimos que a fila normal e a fila do fast pass são diferentes. A fila já é uma atração à parte, com imagens e objetos de uma expedição ao Everest que encontrou pegadas e vestígios do Yeti, tudo muito bem bolado, e a ride foi mais uma vez fenomenal. A Ellerim e a Manu também estavam super felizes, e ficaram ainda brincando um pouco na grama ao redor do lago. Foi um dia bem tranquilo, e estava todo mundo disposto a tirar a teima para ver se o Wal Mart de Kissimmee é o melhor mesmo. Seguimos pra lá, e realmente fizemos mesmo ótimas compras. Pra mim, é o melhor Wal Mart da região. Compramos muito de tudo, e jantamos no McDonalds que fica dentro do próprio Wal Mart. E a Manu encontrou algumas camisetas do Justin Bieber, e ficou felicíssima. Mas essa esticada foi bem cansativa, e voltamos para casa pra guardar as compras e descansar para o próximo dia, que começaria muito cedo por conta das horas mágicas matinais no Magic Kingdom.