Nesse dia resolvemos nos separar, porque a mãe e a Rô queriam ir para outlets, e também porque a Ellerim e a Manu juntas ficavam mais difíceis de “controlar” nas lojas. Então, saímos só nós três. Nossa prioridade era encontrar as malas, e estava sendo um drama escolher, porque o Mauro não gostava de nada que eu escolhia (eu queria malas iguais e baratas, qualquer uma, e ele não gostava de nenhum conjunto, e queria malas boas).
Eu sou um pouco impaciente, e comprar pra mim é “olhar-comprar” e só. Mas o Mauro é todo criterioso, e fica olhando os detalhes, pensando, decidindo… eu tenho que sair de perto nessas horas, não aguento! A única coisa que a gente concordava é que as malas tinham que ter 4 rodinhas. Decidimos ir até a Marshall’s do Millenia Plaza, que é um centrinho de compras (4648 Millenia Plaza Way) perto do Mall at Millenia. Acabamos comprando uma mala enorme (de 32 kg) verde, que era de boa qualidade e tava em promoção (adoro essa palavra) por $ 59,99 e uma média, de 23 Kg preta, daquelas duras por $ 69,99. Nós dois gostamos dessas malas (finalmente). Ainda precisávamos de uma mala grande, e nossa busca continuou. Mas antes fomos até a Target (do lado) almoçar. Eu sei que parece sem imaginação, ficar almoçando na Target… mas era uma viagem de 20 dias, e a gente não pode comer em grande estilo o tempo inteiro! Então, é uma opção segura (algo que a Ellerim come) e barata. O prato infantil de Nuggets com cenourinhas e refri sai por $ 3, uma salada grade com frango sai $ 4, os pratos de adultos por $ 3 e a porção de nachos por $1,54. Além disso, não se perde tempo, porque aproveitamos para comprar mais algumas coisinhas (eu acabei comprando muito mais coisas na Target do que no Wal Mart nesta viagem). Nessa loja a Ellerim não atrapalhou muito, e acabamos ficando bastante tempo lá (revezamos com ela, quando ela começava a ficar impaciente, a gente trocava, sempre nos comunicando com o Walk Talk). Nessa loja encontrei uma seção de lembrancinhas de aniversário, que era perfeita! Tinha colares das princesas (lindos, embalados um a um), bloquinhos com caneta de vários personagens, sacos com 6 canetas dos personagens Disney. Tudo muito bom para lembrancinhas. Saindo dali, resolvemos passar em algumas dessas lojas só de malas (sabe, daquelas que tem um monte pelas ruas). Passamos em duas e não gostamos de nada, porque as malas grandes mais baratas de 4 rodinhas estavam na faixa de $ 90, e pareciam bem vagabundas. Todo mundo falava português nessas lojas, acho que só brasileiros compram lá. Passamos na frente de uma loja só de óculos, e também achamos tudo muito caro. Fomos então para a Ross da 5452 Touchstone Dr (fica bem pertinho da International Drive, perto do Prime. É outro centro de compras, e tem também uma TJMAXX e Dollar Tree). Achei a Ross idêntica à anterior e também à Marshall’s e TJMAXX… parece que as três lojas tinham as mesmas mercadorias. Acho que as lojas de Miami estavam bem melhores. Mas neste centrinho tinham duas lojas de malas, ao lado da Dollar Tree. Uma delas era igual às anteriores. Mas a outra estava bem boa. A moça, que era Romena, falava português (só pra variar). Acabamos gostando de uma American Tourister com qualidade bem superior às que tínhamos visto (na verdade, foi o Mauro que gostou da mala, e ele tinha mais direito de escolher, já que é ele que arruma e carrega as malas). Ele disse que essa qualidade faz a diferença na hora de carregar, como, por exemplo, as alças bem fortes nos lados e embaixo, que ajudam na hora de levantar a mala. Bom, e a diferença de dinheiro não era muito grande. A mala grande, de 32 kg, com 4 rodinhas, expansiva, saiu por $ 99,99. levamos também, para testar, um sacolão com 3 estágios, e 5 rodinhas, por $ 14, e que se mostrou uma excelente compra. Esse dia de compras deixou a Ellerim um pouco impaciente, mas ela agüentou firme, e já eram quase cinco horas. Então, resolvemos fazer algum programa pra ela, tadinha (até porque eu já não agüentava mais ficar distraindo ela). Fomos para o Pirates Cove, um mini golfe.
Eu fiquei feliz em poder fazer um programa diferente, porque quase nunca conseguimos tempo pra isso. Antigamente, com meu pai, sempre fazíamos esses passeios. Mas com os anos o número de parques em Orlando foi aumentando tanto que nunca sobra tempo. E foi uma grata surpresa. O local é muito lindo. O preço normal é $ 10,95 adulto e $ 9,95 criança para o circuito de 19 buracos, e $5 a mais para o circuito de 36. Depois de pagar (usando nosso cupom de $ 1 de desconto por pessoa), o rapaz me deu duas bolas, dois bloquinhos e dois lápis. A Ellerim ganhou uma bandeira e um tapa-olho de pirata. Tá… e agora? Eu perguntei o que eu devia fazer, e ele disse “‘isso aqui é um mini golfe!” tá, isso eu sei, mas como funciona? E o cara ficou me olhando como se eu fosse retardada, e disse “você joga!”… bom, depois dessa fomos descobrir sozinhos então né…. Funciona assim. Paga-se por pessoa que joga, e cada um ganha um taco e uma bola para passar por um circuito de buracos, que deve ser percorrido em ordem. Pegamos um taco pra Ellerim e um pro Mauro, e a Ellerim ficou eufórica. Nossa, ela realmente entrou no clima. A gente vai seguindo um por um os buracos, que vão ficando cada vez mais difíceis. Em alguns deles a bola cai no buraco e sai em outro campo, que tem outro buraco. Era uma diversão ver a Ellerim jogando, empurrando a bolinha com o taco até a boca do curaco, e correndo de buraco em buraco.
Foi um bom divertimento, e ficamos ali por mais ou menos 1 hora. A Ellerim não gostou muito quando a bola desapareceu no último buraco (no último você não consegue pegar a bola), mas não fez nenhuma cena. Saímos dali para o Ripley’s Believe it or Not (a casa torta na International Drive), que o Mauro não conhecia.
Usamos nosso cupom de $ 2 de desconto por pessoa (o preço normal era $ 18,99, mas a Ellerim não pagou). Também é uma boa diversão, principalmente para crianças um pouco maiores. É um misto de exposição, museu de cera e atividades interativas.
Ficamos perto de uma hora lá também, e então já eram sete horas. Eu estava louca para ficar ali mesmo pela International Drive, que estava toda iluminada e bem agitada, e ir até o Pointe Orlando à pé, porque era quase na frente do hotel… mas a gente tinha que ir até o Premium para pegar o meu anel, que ficou para diminuir o tamanho… tudo bem, era por uma boa causa, mas me deu uma peninha… No Premium pegamos o anel, que era ainda mais lindo do que eu lembrava, e jantamos na praça de alimentação. Depois, demos algumas voltas, mas a Ellerim já estava no limite, e acabamos só fazendo compras na Disney Store e na Levis. A Levis não estava barata (mas mesmo cara, ainda é muito mais barata que no Brasil, porque caro lá é $ 40 a 501). Comprei minha calça, no tamanho de sempre. Eu tava cansada, e disse pro Mauro que era um absurdo ele querer provar calça da Levis, porque ele tem um monte, e são todas do mesmo modelo e mesmo tamanho, então, provar pra quê? Ele acabou concordando, e levou a calça sem provar (o que vai contra os princípios dele)… mas é claro que quando chegamos no hotel descobrimos que aquela era a única calça Levis do mundo que tinha um tamanho diferente! brincadeira né, tinha uns 4 cm a menos de perna, e o Mauro tem 1,88m! só podia ser a Lei de Murfhy mesmo (vou ouvir isso pro resto da vida rsrsrsrs). O Mauro comprou ainda duas pistolas de bolhinhas de sabão (uma pra Ellerim e uma pra Manu). Eu não sou muito fã do Premium, tanto em compras quanto em conforto. E sei que tem aqueles brinquedinhos eletrônicos, mas acho que realmente falta um parquinho para crianças. Facilitaria muito a nossa vida, um lugar para correr e pular, como tem no Florida Mall. Sabe, nesse dia concordamos que o GPS é fundamental. Ficamos o dia inteiro indo de um lugar para o outro, e tudo que a gente precisava fazer era colocar o endereço no GPS, e pronto! Foi nossa primeira viagem com GPS, e antes sempre achei que não era necessário. Realmente, necessário não é. Mas facilita muuuito a nossa vida. Não ter que ficar se preocupando com o caminho, poder apreciar tudo sem ficar prestando atenção em cada esquina, e não ter que pensar quando estamos cansados, tudo isso fez uma diferença incrível na qualidade do nosso tempo (mas o Mauro disse que o GPS deixa a gente burro). E eu levei todos os endereços já anotados (na verdade, eu levei uma cópia da parte do meu guia que tem todos os endereços) e foi tudo muito fácil, e conforme eu colocava um endereço, já gravava em favoritos. Então, entrei em favoritos, cliquei no Hotel e voltamos tranqüilos pra “casa” como dizia a Ellerim (ela sempre dizia: esse hotel agora é a nossa casa né mãe, porque agora a gente mora aqui). Encontramos logo a mãe e a Rô (e a Ellerim ficou feliz da vida de encontrar a Manu, e as duas já começaram a brincar com as pistolas de bolhinhas de sabão). A Rô encontrou no Prime os tênis da Skechers pra Ellerim, e comprou dois. Para quem não conhece, vale a pena procurar, são tênis muuuito lindos para meninas, porque eles brilham em cima e dos lados, a coisa mais linda! Comprando 2 saía por $ 28 a 30 cada (é carinho, mas é único, nunca vi outro igual, e no site deles é mais caro ainda). Abrimos um vinho, e fomos arrumar as malas, e a mãe foi dar banho na Manu e na Ellerim juntas. Logo depois do banho as duas vieram com as pistolas pingando, cheias de água, dizendo que tinham parado de funcionar… filha, por que as pistolas tão pingando, por que elas tão cheias de água? Porque a gente colocou na banheira! ??? Mãe, a mãe deixou elas colocarem as pistolas na banheira? A mãe não viu as pilhas, a pistola é transparente, dá pra ver as pilhas!?!?! Ah Karen, pistola de água é pra água né, nem vi pilha nenhuma… ai mãe… tadinhas das pistolas novinhas, encharcadas… a sorte é que o Mauro é mágico né, ele conseguiu abrir as pistolas, secar tudo e conseguiu fazer funcionar de novo! Ainda bem porque são um ótimo divertimento até hoje! Depois fomos arrumar as malas mesmo. Gente, nós dois somos muito enrolados… era só arrumar mais ou menos, porque iríamos pra Disney no dia seguinte. Mas conseguimos terminar só às três da madrugada! Pelo menos tiramos todas as embalagens de todas as compras, e essa parte é demorada mesmo. Também, resolvemos deixar todas as compras que não fossem roupas em apenas duas malas, para não precisar abrir no hotel da Disney até o último dia, quando abriríamos tudo, para misturar compras com roupas (mas esse é o departamento do Mauro, porque só ele consegue arrumar as malas). Antes de dormir eu e o Mauro fizemos um feedback, e achamos que foi tudo muito bom, que a idéia de passar metade do tempo fora da Disney foi ótima, e valeu muito a pena. Adoramos a localização do hotel, e mudaríamos poucas coisas (como trocar o Premium pelo Pointe Orlando, que poderíamos ir à pé e curtir um pouco, e também passar uma manhã num 7eleven). Dormimos com a sensação de que encerramos uma viagem, e que no dia seguinte começaríamos outra, rumo à Disney!
Mais uma pergunta: não sei se passei batido mas em q hotel vcs ficaram?
Karen, será q vc poderia me enviar o seu guia? meu email é issofe@ig.com.br
obrigada.