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Diário de bordo

Dia 13/11 (sábado) – Epcot – World Showcase

Resolvemos então ir dar uma volta ao mundo (ai que delícia!). Começamos pelo Canadá, e já paramos no Kidcot, que fica no final do jardim (antes de chegar no país mesmo). A Ellerim adorou isso. Em cada parada eles carimbavam e escreviam o nome da Ellerim em várias línguas na haste de madeira que segura o ursinho Duffy (antigamente eram máscaras que as crianças pintavam, e hoje substituíram por esse novo personagem, Duffy Bear). 


Acho fantástico isso, eles arranjam um divertimento super legal para as crianças mesmo nessa parte do parque. Além das paradas para as crianças pintarem (as Kidcots) tem ainda o passaporte que pode ser comprado em qualquer país, e você vai carimbando de país em país, e também vários personagens para tirar fotos ao longo dos países. A gente sempre dava uma passadinha nos Kidcots, e depois a Ellerim acompanhava a gente mais calminha no resto do país. Eu adoro essa parte do parque, acho que o Epcot é meu parque favorito por causa do World Showcase. Mas eu ainda queria ir ali só com o Mauro, porque nunca tínhamos passeado pelos países sozinhos, e é um lugar tão romântico… decidi que isso aconteceria antes do final da viagem (vantagens de se viajar com a mãe). E assim fomos passeando pelos países, só aproveitando e curtindo. Pena que perdemos os Beatles (vimos eles indo embora). 


No Japão as atendentes são excepcionalmente atenciosas. Nunca recebi tantos “Happy Anniversary”, era só olhar que elas diziam sorrindo “Happy Anniversary”, uma graça. E os produtos da Hello Kitty são bem fofos (tem um monte de coisas). Mas o banheiro do Japão é péssimo (o pior de todos os parques da Disney). 


Continuamos passeando e neste caminho a gente descobriu por que a bebida alcóolica precisa ser muito cara, mas muito cara dentro dos parques. Bom, era festival de comida e vinho, e o parque estava LOTADO por causa disso, e com muitos casais sem filhos, que foram exatamente para comer e beber (pareciam casais de pais que estavam sem os filhos), e passamos por alguns grupos bem barulhentos. Um grupo tava particularmente “animado”, eles riam, cantavam alto e dançavam. Embora fosse alegre, não era uma cena que combinava muito com parque (acho que bebedeira não pega muito bem ali). Depois fomos visitar a nova parte da Itália, que ficou linda. Quando chegamos na Alemanha eu já estava com fome (providencial, já que chegamos na Karamell Kuche). Liguei pra mãe pelo walk talk, e combinamos de se encontrar ali, bem na frente do lago, onde tem umas mesas de madeira com bancos. Fui correndo nos Estados Unidos comprar nuggets pra Ellerim, entreguei pro Mauro e fui pra fila (enorme) do Karamell Kuche e já encontrei a mãe, e compramos um mooooonte de coisas… nossa, de matar. O Mauro deixou eu escolher tudo, e peguei o morango (que é imenso, coberto de chocolate ao leite ou meio amargo, nosso preferido, e com listras de caramelo), também o marshmallow com cobertuta igual, um pretzel comprido também coberto de chocolate e caramelho, um caramelo puro e um fudge de chocolate com caramelo (tá… é verdade que a gente não conseguiu comer tudo… mas, puxa, era tudo novidade, e tudo snack do plano de alimentação! Valia à pena tentar né…). O Mauro levou um susto quando viu a bandeja! Eu tava tão atracada na comida que nem vi o que a mãe e a Rô pegaram e até esqueci a foto… 


Comemos tanto quanto conseguimos. E a Ellerim tava feliz da vida por encontrar a prima de novo. Aproveitei e fui na lojinha de cristais, que eu amo, e comprei brincos lindos. O Mauro chegou, e quis comprar duas taças de cristal de vinho tinto, uma que o pé é o Mickey e a outra que o pé é a Minnie, e escrito nossos nomes (nós já tínhamos um par em casa, da viagem anterior, e sempre usamos em ocasiões especiais, e o Mauro deu a idéia de começarmos uma tradição, de comprar um par a cada viagem). Achei a idéia fantástica, e compramos então as duas taças, de um lado gravado o logo do Epcot (o anterior era do MK) e do outro o meu nome na da Minnie, e o nome do Mauro na do Mickey. Também compramos um copo pra Ellerim, com a Minnie desenhada e o nome dela. As taças e o copo seriam entregues no outro dia na lojinha do hotel (coisa boa não precisar carregar nada). Continuamos o passeio, e por fim chegamos no México, que é um dos meus países preferidos (perde só pra França). Adoro aquela pracinha, me faz lembrar da nossa lua de mel em Cancun. 


Lembro ainda da primeira vez que entrei na pirâmide, e fiquei de boca aberta, porque lá dentro era noite! Aquele vulcão no fundo, a pirâmide atrás do rio, os barquinhos passando. Nossa, lindo demais. A única coisa que achei estranho foi o céu. Já tinha notado na minha última viagem, mas achei que estava em manutenção. Antigamente o céu do México e dos Piratas do Caribe imitavam mesmo uma noite, a gente não via o teto. Agora, embora seja escuro, a gente consegue ver o teto… não sei, alguma coisa mudou no céu. Bom, mas continua lindo. Fomos então no passeio de barquinho, o Grand Fiesta Tour, e estava ainda mais lindo do que lembrava. Eu adoro mesmo esta atração, uma mistura de cenário e vídeos divertidos, passando por diversas paisagens do México como Acapulco, as pirâmides Mayas, e a Ellerim amou também. 


Saímos dali para a bola, que nesse horário já estava sem filas. Fenomenal este brinquedo. O Mauro foi com a Ellerim, e eu com a mãe. Uma delícia de atração, passar pela história da escrita e da imprensa, e depois ver o nosso futuro que a gente escolhe naquela parte interativa, bem divertida (e legal que até o áudio é em português!). E eu viajo naquele espaço estrelado. Daí, quando saímos, já eram oito horas, e a gente queria sair antes do IllumiNations (iríamos assistir no outro dia), para não pegar uma fila tão gigantesca no ônibus. Mas antes eu, a Rô e a mãe fomos para aquela loja grande comprar fantasias de princesas para o dia seguinte, que tinha almoço no Royal Table. Mas não foi fácil… era final de um dia de parque cheio, e estava tudo em falta (o que tinha vestido no tamanho não tinha coroa e assim por diante). Acabei comprando o vestido da Cinderella, e a Rô comprou da Yasmin. Vi que era tudo exatamente o mesmo preço de comprar na Bibbidi Bobbidi Boutique, a diferença é só o serviço (na Bibbidi Bobbidi você paga $ 59 pelo cabelo, maquiagem e unhas, e o resto é o preço da fantasia e acessórios que você escolher, e o preço destes é o mesmo em todas as lojas da Disney). Enquanto eu comprava o Mauro ficou brincando com as crianças naquelas luzinhas que acendem no chão, e agora tem algumas novas, coloridas, com formas espirais. Saímos do parque quando a música do show tava começando, e pensamos que estaríamos sozinhos… mas que nada! Tinha muuuuita gente saindo do parque (quem é que sai do parque bem na hora do show?!!?!?? Que povo doido…). Por essa eu não esperava… acabamos conseguindo pegar só o terceiro ônibus pro Pop… ainda bem que veio um atrás do outro. A idéia era jantar no restaurante do Hotel, mas quem disse que a gente conseguia comer alguma coisa depois da Karamell Kuche!!! Bom, mesmo assim a gente tentou né, porque somos persistentes… e também ficamos um tempão na lojinha do hotel. As crianças (que inclui o Mauro) brincaram no fliperama e tomamos muito café e quando a gente viu já passava das onze e meia… foi um dia muito bom, mas a gente precisava dormir, porque no dia seguinte tínhamos nosso café com a Rafaela e a Marcinha às oito da manhã.



Dia 13/11 (sábado) – Epcot – Future World

De manhã a mãe já bateu na porta conjugada do nosso quarto (nosso despertador). Acordamos e fomos tomar nosso primeiro café da manhã no Pop, que tem o melhor restaurante Quick Service da Disney! O restaurante parece uma pequena praça de alimentação de shopping. São 5 baias com opções diferentes de comidas (uma com doces e sorvete, duas com comida americana, uma com pizza e massas e uma com comida oriental). Os restaurantes têm um cardápio das seis às onze da manhã (que é o cardápio de Breakfast) e outro das onze à meia noite. Cada baia tem um display eletrônico no alto, com fotos dos pratos. Além disso, bem no centro tem algumas geladeiras e expositores de doces e cereais, num estilo mini mercado. Nas geladeiras tem todo tipo de bebida, iogurte e frutas (potinhos com uvas lavadas, maçãs cortadinhas, mix de frutas em pedaços que variam de $ 1,29 a 3,99) e fatias de pão (duas fatias saem $ 0,69). A gente só passa no caixa no final. Na frente tem três ilhas grandes com várias bebidas Self Service (café, creme, chá, refrigerante, suco, água, gelo, chocolate quente), temperos, manteiga, geléia, mel, condimentos, maionese (tudo isso é gratuito, inclusive as bebidas para quem tem a caneca refil).  Também tem micro-ondas, pia para lavar as canecas, com guardanapo para secar e torradeiras. Depois de pegar tudo seguimos para as mesas, que ficam atrás e dos lados das ilhas. Num canto tem algumas mesinhas e cadeirinhas infantis coloridas, na frente de uma TV enorme que fica no canal da Disney (claro). 

Quando chegamos no restaurante a Ellerim foi direto pras cadeirinhas coloridas, e eu e o Mauro resolvemos fazer a experiência de deixá-la sozinha pela primeira vez na vida. Então, falamos pra ela não sair dali (ela costuma ser um pouco obediente), e fomos comprar a comida (na verdade não foi tão fácil assim, eu voltei algumas vezes para olhar de longe, me senti o Marlin, o pai do Nemo…). Mas foi bom, fizemos isso todos os dias até o final da viagem. Comemos panquecas (o Mauro experimentou um mel, tipo Karo, que achou horrível, eu fiquei na manteiga, que é bem gostosa, mas parece mais um creme aerado). Junto com as panquecas vem um hambúrguer pequeno que eles chamam de sausage, e que tem um gosto muito forte (arrrgg). E, claro, bacon (esse eu gosto… infelizmente). E ainda tem a sobremesa, que sempre vem junto, e pegamos um doce de maçã. Pegamos sucrilhos pra Ellerim, e suco de laranja (ela adora suco de laranja, mas o da Disney ela achou bem ruinzinho, meio azedo). E o café, que delícia, com aquele creme half and half na caneca Mug… hummmm era a melhor parte do café da manhã. A caneca agora é vermelha, e as tampas a gente escolhe entre amarelo, preto e vermelho (a gente tinha uma de cada cor). 


Eu fiquei tanto tempo em casa olhando as fotos e sonhando com aquele restaurante que nem parecia verdade que eu estava ali… esse restaurante é um dos pontos altos da viagem pra mim. Na saída paramos na lojinha do hotel, e fui ver como funcionavam os tais dos Gift Cards. São cartões, como cartão de crédito, com vários temas da Disney. A gente abastece o cartão com quanto dinheiro quiser, e serve como cartão de crédito em qualquer loja ou restaurante da Disney. Antes de abastecido eles não têm valor nenhum, e ficam expostos nos caixas das lojas. Comprei um cartão pra Ellerim, coloquei $ 50 e disse pra ela que os brinquedos que ela quisesse comprar ela teria que pagar com o cartão. Ela entendeu muito bem o conceito, e AMOU, ficou toda boba com o cartão, e fazia questão de ela mesma entregar o produto e o cartão no caixa (inclusive foi assim que descobri que tenho uma filha pão dura). Depois do café fomos passear pelo hotel, na parte do lago, porque na última viagem não conseguimos conhecer esta parte. Vimos então o hotel do outro lado do lago, com os primeiros anos do século. Vimos máquinas trabalhando na parte do Lobby, mas os prédios dos quartos estavam abandonados. Espero realmente que eles terminem, pois será muito legal (e a Disney está precisando mesmo de mais quartos econômicos). 


Estávamos só nós três, porque a mãe e a Rô foram cedo pro Epcot. Saímos do hotel mais ou menos onze horas, e já pegamos um ônibus para o Magic Kingdom (entre o Magic Kingdom e o Epcot tem monorail, então, tanto faz qual ônibus você pega). Como era o primeiro dia eu queria já dar uma olhadinha no castelo, nem que fosse só de longe… Os ônibus da Disney deixam os passageiros bem na frente do parque (diferente de quem vai de carro, que chega no estacionamento que fica no Centro de Transportes, e dali precisa pegar o monorail ou o barco para chegar no parque). Chegamos lá e deu uma vontade incrível de entrar… mas fomos procurar o monorail para o Epcot. Eu achava que tinha um monorail direto entre MK e Epcot, mas na verdade o monorail é entre o MK e o Centro de Transporte, e de lá tem outro direto para o Epcot. Então são 3 linhas, uma entre o Centro de Transportes e o MK (que passa dentro do Contemporary), uma entre o Epcot e o Centro de Transportes e ainda uma que para nos hotéis (Polynesian, Grand Floridian e Contemporary), no Centro de Transporte e no MK. Eu queria experimentar todas, mas nesse dia pegamos o monorail direto para o Centro de Transportes e lá pegamos o direto para o Epcot. E o bom é que não precisamos fechar o carrinho da Ellerim! Esse passeio de monorail para o Epcot é muito lindo, porque passa dentro do parque e dá a volta na bola! É muito legal mesmo. Assim que chegamos resolvemos tirar fotos, pois o dia tava perfeito. Estava bem quente pela primeira vez em dias, o céu azul claro com algumas poucas nuvens brancas, parecia desenhado. Aquelas fontes por todos os lados, pequenos lagos, flores, árvores, um ventinho… não tinha como ser mais perfeito. Tiramos uma foto mais linda do que a outra, com rosas por todos os lados. 


A Ellerim percebeu sozinha que tinha uma fonte que a água subia em vez de descer (olha mãe, o rio tá ao contrário). E vimos um show de águas dançantes naquela fonte grande na frente da bola.


Pensamos então em ir para o World Showcase para aproveitar o festival de comida e vinho. Mas as coisas não funcionaram bem como a gente imaginava (pra variar). Tudo tinha muita fila, e as pessoas se esbarravam pra todo lado, cheiro de comida e fritura por tudo. Mas tudo bem. O pior não foi isso. A gente ficou tentando imaginar a logística do negócio… um teria que carregar o carrinho da Ellerim, o outro carregaria a comida, mas não tem bandeja, então daria para segurar um prato com cada mão… e as bebidas? E comer onde, se não tem cadeiras, só umas mesinhas altas? Ficamos olhando e vimos que definitivamente não ia rolar. Eu tinha muito expectativa pelo festival, pois seria minha primeira vez, mas descobri que não é um programa para fazer com crianças pequenas. Com certeza teria curtido muito se estivesse sozinha com o Mauro, mas não deu. E o parque fica bem mais cheio por causa do evento. Como já era meio dia e eu tava numa baita indecisão, liguei pra mãe pelo walk talk, e tentei combinar de ir almoçar no The Land, mas não foi fácil… a mãe “ainda” tava aprendendo a usar o walk talk, e cada vez que ela queria falar ela apertava no botão da campainha antes de apertar no botão de falar, e daí quando ela falava a campainha ainda tava tocando… e ela ainda ficava indignada que eu não conseguia ouvir, dizia que o aparelho era muito ruim… Ela não entendia o que era o The Land e eu ficava falando “no Soarin, Soarin”, e ela dizia “já fui, já fui”, mas finalmente ela captou a mensagem, e nos encontramos no The Land pra almoçar. 


Essa atração é legal, porque tem um monte de coisas junto, tem refeição com personagens, restaurantes diversos, atrações legais como o Soaring, bons banheiros, tudo num lugar só. O Mauro foi sentar com a Ellerim, e eu peguei comida para cada um em lugares diferentes. Tudo do plano de refeição (eu sempre pego a comida, porque não tenho muita paciência de ficar sentada esperando). Para mim e o Mauro peguei 1 refrigerante e 1 café (porque aqueles copos deles são gigantes, e como quase não pego gelo, é refri que não acaba mais, então a gente sempre dividia). E a refeição vem sempre com sobremesa (que perdição). A gente pegava uma fruta e um doce, para comer com o café. Almoçamos com a família reunida, mas tivemos que trocar umas 3 vezes de mesa porque a mãe ficava reclamando que estava sempre embaixo do ar condicionado (claro, tinha ar condicionado em todo lugar). Mas em defesa dela eu tenho que dizer que na Disney eles não têm a mínima noção em relação a ar condicionado. Eles são loucos, colocam o ar no máximo, de gelar os ossos. A gente fica naquele calorzão, e de repente entra na geladeira, é uma loucura. E a gente vê aqueles americanos com os bebezinhos só com fralda e uma camisetinha naquele ar congelante… nossa, é um contraste muito grande de temperatura. Eu ficava congelada nos restaurantes, e sempre tinha uma blusinha pra Ellerim. A mãe e a Rô já tinham feito praticamente tudo no parque, e eu e o Mauro mal tínhamos começado, então acabamos nos separando de novo. Fomos no Living With The Land, que o Mauro não conhecia, e achamos lindo. Esta atração foi reformada, e está muito legal para crianças pequenas e para quem gosta desses passeios (acho que para adolescentes deve ser uma chatice). Passamos por aquela parte com dinossauros, muito legal, pela fazendinha, e depois pelas plantações, tudo muito claro com areia branca e água, e umas frutas e legumes enormes, e tanques de peixes. 


É um passeio de barquinho educativo. O Mauro e a Ellerim adoraram. Fomos então para o Figment, que é bem fofinho (lembro da minha primeira viagem), e o melhor é que não tem fila. Na lojinha da saída tentei comprar um Figment grande pra Ellerim, mas ela não quis presente, e escolheu o menor de todos e comprou com o cartão dela. Seguimos para o Nemo, que eu acho uma atração muito linda. A fila já é tematizada, aquele clima de praia, a gente vê o barco de baixo, e é bem rápido porque os carrinhos são contínuos (acho o máximo isso de carrinhos contínuos). 


O desenho projetado no aquário é um barato. E no final chegamos naquela parte super interativa. Tem parquinho com atividades, aquários, show com o Crush. Adoro essa atração. Mas sair de lá não foi fácil. Olha, eu e o Mauro adoramos aquários grandes, mas a Ellerim ganha de nós dois juntos. 


Não tinha jeito de convencer ela a ir embora… ela ficou grudada na frente dos aquários e não queria sair, dançava, fazia pose pra foto, olhava… mas acabei convencendo ela com o picolé do Mickey (ela sempre via nas fotos da última viagem, e vivia dizendo que queria comer na Disney). E logo na saída do brinquedo já encontramos um carrinho vendendo o sorvete (mais snacks, hummmm). Esse picolé é maravilhoso, não existe nada igual. Hoje em dia a gente pode comer à vontade, mas nas minhas primeiras viagens (quando tudo era muito caro, o dinheiro era contadinho e não existia cartão de crédito internacional) a gente podia comer só uns quatro a viagem inteira… nossa, era um acontecimento! 


Fomos então pra lojinha da coca cola, que tem refris de vários lugares do mundo, e é bem legal provar de graça todos aqueles sabores de refrigerante. Mas a loja estava lotada, e o chão, o que é aquilo? Parecia que eu tinha ventosas nos pés, de tão grudento… que agonia andar ali, a gente ía andando e cada passo tinha que desgrudar o pé do chão. Como estávamos por ali já fomos no Innoventions West Side. Vimos uma filinha e entramos, e era um jogo para as crianças sobre educação financeira. Ganhamos um porquinho grande e pesado, tipo um cofrinho, e íamos seguindo etapa por etapa brincando, tudo com legenda em português. Em cada etapa e gente colocava o porquinho em um compartimento (sempre diferente), jogava, acumulava dinheiro no porquinho e seguia para o próximo. Bem divertido mesmo. Continuamos passeando pelas outras atrações até o final, onde tem um caminhão de bombeiros bem legal. 




Dia 12/11 (sexta-feira) – Boardwalk – Epcot – Garden Grove – Disney Floral & Gifts


Coloquei o endereço do restaurante Garden Grove no GPS, e fomos direto, cinco minutos do hotel. O que eu não sabia é que o estacionamento nos hotéis Swan e Dolphin é pago (US$ 12 a diária), e todos os demais hotéis do Boardwalk tem estacionamento gratuito para hóspedes. Paciência. Deixamos o carro lá mesmo, porque a gente nem pegou mapa. Eu estava bastante ansiosa, porque nas três últimas viagens minha tentativa de visitar o Boardwalk não deu certo, e eu realmente queria muito conhecer. E fiquei de boca aberta desde o início. É ainda mais bonito do que eu imaginava. Simplesmente fenomenal. E para quem chega direto pelo Boardwalk, vale a pena voltar ate o Hotel Swan, passando pela ponte, porque o caminho também é lindo.  Não é grande (bem menor do que eu imaginava), mas os hotéis indescritivelmente lindos, o lago com o deque de madeira, e a praia, as lojas, restaurantes, mágicos e malabaristas de rua, bicicletas, tudo com a bola do Epcot no fundo, muito maravilhoso. Fica ao redor de um lago, e simula um vilarejo dos anos 30 em Atlantic City. 


E que clima… na frente do restaurante da ESPN o Mauro encontrou uma máquina de moedinhas prensadas, e ficou todo feliz fazendo as moedinhas dele. Eu estava extasiada. E tem ainda uma boate com entrada gratuita (mas nessa não fomos por causa das crianças). 


Descobri que a entrada do Epcot era bem pertinho, e como tínhamos um dia de parque sobrando, resolvemos ir à pé até o Epcot, para ver a sensação de entrar pelo International Gateway (sabe aquela lojinha meio escondida depois da Inglaterra, quando você não entra à esquerda para a ponte da França, e segue reto, então, é atrás dessa loja). Quando a gente começou a atravessar a ponte que liga o Boardwalk ao Epcot já começamos a ouvir as músicas dos Beatles vindo da Inglaterra, e a música foi aumentando, e eu até me arrepiei… como é maravilhoso a gente chegar num lugar que a gente ama, e ainda ouvindo uma música especial pra gente (eu e o Mauro somos muito fãs de Beatles, tanto que no nosso casamento o Mauro entrou com Yesterday, cantada por um tenor). Foi tudo muito romântico. Eu adorei entrar no Epcot pelo World Showcase, achei uma experiência bem diferente. Fomos direto pra França, e quando estávamos atravessando a ponte do “Canal da Mancha” eu fiquei muuuuuito boba de orgulhosa da Ellerim, porque ela olhou pra frente e deu um berro “Mãããe, olha a Torre Eifel”… que fofa, eu nem tinha comentado com ela que sobre a torre… That’s my girl! 



Chegamos na França e eu estava louca para usar nossos snacks. E era dia de International Food & Wine Festival. Foi a primeira vez que peguei o festival, e não sabia bem como funcionava. É assim, há várias barraquinhas ao redor de todo o lago, e as barracas vendem comidas e bebidas típicas de vários países do mundo (não apenas os países do parque, mas de muitos outros, inclusive do Brasil). São porções pequenas (pode comprar com snacks do plano de alimentação). Não há mesas com cadeira para sentar, então, a pessoa tem que comer em pé (tem apenas algumas mesinhas altas para apoio). Demos uma olhada, e deixamos para conhecer melhor no dia seguinte, que também era de Epcot. Fomos direto para a Boulangerie Pâtisserie, que eu AMO. Tinha uma filinha normal, e eu e o Mauro pegamos uma bomba, um folhado, uma espécie de Carolina, com uma montanha de creme, uma torta de limão e um café (tá, foi um pouquinho de exagero, mas eram dois anos sonhando com isso…), e o melhor: tudo de graça! Foram 5 snacks. 



Entramos na lojinha que tem nos fundos (aquela da saída do filme, onde tem o Kidcot), porque lembrava que ali tinham mesinhas, e comemos enquanto a Ellerim e a Manu brincavam no Kidcot. E estava tudo inexplicavelmente maravilhoso, um sonho! Passamos na loja de vinhos, e compramos um Beaujolais por $ 6 (eu fiquei namorando o Châteauneuf-du-Pape, que estava $ 11, mas resolvi deixar para outro dia). A mãe tava toda agoniada, e não queria me esperar, e acabou comprando sozinha um vinho do festival, que além de mais caro vinha bem menos (a taça da loja vem bem cheia, e a do festival vem quase pela metade), e ficou reclamando um pouco (quem manda ser agoniada…). Saindo dali, resolvemos só passear, sem compromisso. Chegamos até a Alemanha, espiamos a Karamell Küche, e resolvemos voltar, pois estava quase na hora do nosso jantar. Voltamos à pé pelo mesmo caminho, passando pelo Boardwalk, que também é lindo à noite. Fomos até o Hotel Swan, e já vimos o restaurante Garden Grove (que não aceita plano de alimentação da Disney, por ser terceirizado). Os personagens da noite eram o Rafiki e o Timão. Entrando no restaurante já vimos a árvore iluminada bem no meio, e nossa mesa era bem embaixo da árvore. Eu achei o ambiente fenomenal. 



Este restaurante tem um cardápio por dia, e é buffet com algum prato feito na hora. Neste dia era noite de frutos do mar, e tinha caranguejo gigante. O prato feito na hora era risoto. A mesa de sobremesas era um espetáculo à parte. E também tinha o buffet infantil. A Ellerim nesse dia estava bastante tímida, e não quis saber do Rafiki de jeito nenhum. Depois, também não quis tirar foto com o Timão (acho que ela foi pega de surpresa, porque eu tinha dito pra ela que o Pluto ia jantar com a gente, e, convenhamos, o Rafiki é feio pacas). Mas eu já aprendi a não ficar forçando (o Mauro teve que me ensinar, porque eu, como nunca fui tímida, não conseguia entender isso), e com o tempo ela foi se soltando, e um pouco mais tarde os personagens voltaram, e ela acabou adorando o Timão. Uma hora eu tava distraída na mesa, e o Rafiki veio por trás e encostou o rosto na minha orelha, e eu dei um berro de susto, que fez o restaurante inteiro olhar pra mim e começar a rir das palhaçadas dele. Isso é legal desse restaurante, pois como ele não é tão cheio, os personagens dão um pouco mais de atenção às mesas (não só aquela passada corrida dos outros restaurantes com personagens). No final, usamos sem problemas o cupon de $ 25 que comprei por $ 3 no restaurat.com (um baita negócio). Saímos do hotel e fomos até o Boardwalk correndo, porque vimos de longe os fogos no Epcot. Eu fui correndo na frente com o carrinho da Ellerim, e quando cheguei na frente do lago vimos os dois últimos fogos, lindos. Começamos a voltar para o Swan, e quando já estava na ponte que liga o Boardwalk ao hotel começamos a ouvir os fogos de novo, e lá vou eu mais uma vez correndo na frente com o carrinho da Ellerim, e quando chegamos na frente do lago vimos só os dois últimos fogos de novo. Esperamos mais um pouquinho e nada, e demos a volta, e quando já tava quase na ponte começou de Novo! Dessa vez vi dali mesmo… ainda bem, porque era só o finalzinho. Mas já foi bem legal. Imagino que deve ser muito maravilhoso ficar em algum desses hotéis do Boardwalk. Voltando para o estacionamento, passamos de novo por dentro do hotel Swan, e entramos na lojinha para conhecer (fiquei feliz de ver que a do Pop é até melhor), visitamos o saguão e depois casa! 

Quando chegamos no quarto, SURPRESA! Tinham 2 presentes lindos pra Ellerim em cima do balcão da TV, um do Mickey e outro das princesas, e ela ficou eufórica. 


Eram os presentes que compramos no Disney Floral & Gifts, o serviço de entregas da Disney (as compras são pelo telefone 407-827-3505). O primeiro era o “A Royal Welcome”, das princesas, que custou $ 36,00, e tinha pirulito, um álbum de autógrafos com lugar para fotos, uma caneta e uma coroa que pisca, tudo das princesas. O outro era “Mickey, Minnie & Me” que custou $ 67,00 e tinha chapéu infantil com orelhas do Mickey (pode personalizar por US$ 8,00), um porta retrato de madeira do Mickey, uma caneta com livro de autógrafos simples, um livrinho para colorir, folhas soltas para colorir, canetinha, giz de cera, e um estojo lindo da Minnie, com 3 fechos, completo, uma cesta grande com 4 cestas pequenas, um Mickey e uma Minnie de pelúcia de tamanho médio. O custo total com entrega e taxas foi de $ 118,70. A Ellerim realmente gostou, tanto que até as cestinhas ela amou, e usou pra guardar os brinquedos a viagem inteira (imagina, chegar na Disney e ganhar presentes das princesas e do Mickey! Mágico né…). Foi a primeira vez que usamos o Disney Floral, e adoramos! Mas achei o custo benefício do Mickey bem melhor que o das princesas.




Dia 12/11 (sexta-feira) troca de hotel e chegada na Disney


Saímos do Hotel Econo Lodge Inn & Suítes às onze horas. Um funcionário disse que não precisava fazer check out, e esquecemos completamente de ir buscar os US$ 28 que a mãe deixou de garantia em dinheiro (lembrei só no Brasil). O GPS fez um caminho bem curtinho, e logo estávamos vendo aquela placa maravilhosa: Walt Disney World – Where Dreams Come True. Nossa, que emoção, é uma sensação de felicidade muito grande. Parecia que estávamos começando uma nova viagem, e que aquele era o primeiro dia. Chegamos bem rápido no hotel, e o Mauro estacionou e eu já fui sozinha para o check in (larguei ele com a Ellerim e as malas). Eu fui rápido porque não fazia idéia se teria fila ou não. Escolhemos esse dia para chegada porque era o primeiro dia de plano de alimentação grátis (com o plano nosso pacote ficou com preço muito bom, 10 diárias, 8 dias de ingressos, transporte e toda a alimentação por um total de $ 1.957 para os três). Cheguei no Lobby e não tinha nenhuma pessoa na fila, e fui atendida na hora por um rapaz bem simpático, e um tanto atrapalhado. Ele me disse que conseguiram quarto para a gente nos anos 50 (como havia pedido por telefone uma semana antes), no prédio do Vagabundo (eu pedi a Dama ou o Vagabundo), e também o quarto conjugado para a mãe e a Rô, e que todos os quartos já estavam prontos! Melhor impossível! Logo a mãe chegou, e fui ajudar ela a fazer o check in, mas nisso o meu atendente esqueceu nossos bottons de comemoração, e os brindes (as tags das malas, e os cupons de desconto e para usar no fliperama). Mas pedi para a atendente da mãe, e ela me deu tudo. Eu e o Mauro ganhamos o bottom de aniversário de casamento, a Manu ganhou o de aniversário, e todos nós ganhamos o de reunião familiar. Muito legal os bottons. Eu e o Mauro colocamos na alça da bolsinha do dinheiro/passaporte, e usávamos todos os dias. Pegamos nossas chaves do quarto, uma para cada um, com o nome impresso, e elas já eram também nossos ingressos e nossos cartões de crédito e de alimentação. Explicaram que cada quarto tinha direito a 60 refeições completas (prato + sobremesa + bebida) e 60 snacks, que poderíamos consumir na ordem que quiséssemos (até o final de 2011 o Quick Service tem direito a 2 snacks por dia por pessoa, mas a partir de 2012 passará a ter apenas 1 snack por pessoa por dia). Quando escolhemos sorvete de sobremesa, eles carimbam o ticket, que vale por 90 minutos, para poder voltar e pegar o sorvete. E ganhamos ainda a Mug, para poder beber qualquer coisa no hotel (como as refeições incluem bebida até no hotel, pegávamos garrafinhas de água ou gatorade para levar para o quarto e para os parques, e tomávamos o refri/café com a caneca). Nesse tempo que ficamos fazendo o Check in, as meninas ficaram na sala de TV do Lobby, que é muito fofa, com as paredes todas pintadas, e com duas máquinas de fliperama grátis. 



Já fomos até a lojinha e o restaurante, fazer nossa primeira refeição, antes mesmo de entrar no quarto. Eu peguei uma carne com brócolis e arroz, e o Mauro um macarrão oriental com camarão. Mas tadinho, o camarão era muito apimentado, mesmo assim ele aguentou firme até o fim. 


De sobremesa, nós dois pedimos o sundae, e o tamanho era incrível, muito grande e delicioso! Pra Ellerim, o de sempre. 


O legal da refeição infantil é que vem sempre com dois acompanhamentos, que você pode escolher entre: maça cortadinha, uva, cenourinhas, gelatina, pudim de chocolate, e um purê de maça (arrrg) ou batata frita. A Ellerim quase sempre ficava com as cenourinhas e a gelatina, que ela adorava. Depois demos uma voltinha na lojinha (que é maravilhosa), e passamos no Arcade (fliperama), que é imenso, e cheio de jogos legais. A Ellerim ficou louca! Mas deixamos para voltar outro dia. Eu fui então com a Ellerim para o quarto, e o Mauro foi estacionar o carro mais perto do quarto para pegar as malas (ele fez três viagens). Adorei a localização do quarto, porque era o mais próximo do Lobby possível para um quarto standard, e tinha uma vista lateral do lago, que é muito lindo. Mas ficava longe do estacionamento. Como a gente quase nunca saía de carro, não fez muita diferença (a gente até resolveu deixar o carro no estacionamento do Lobby, porque depois do café deixávamos as canecas no carro, para pegar quando a gente voltava do parque, e assim a gente não precisava ir até o quarto buscar, e podia ficar direto no restaurante). Chegando no quarto já vimos um bichinho feito de toalha na janela, muito fofo. O quarto tem duas camas de casal, um criado mudo com gaveta, uma cômoda com 6 gavetas, com uma TV de LCD de 37 polegadas em cima (que quase só passa canais da Disney), um cabideiro com maleiro em cima ao lado da pia (a pia fica fora do banheiro, e tem uma bancada), tábua e ferro de passar roupas, um cabo para internet (que custa $ 10 por dia) e um cofre, bem estreito, com chave manual, uma mesinha com duas cadeiras. 


O banheiro tem uma banheira tradicional, com chuveiro, e cortina (típico de hotel americano). Abrimos as portas conjugadas, e enquanto a Ellerim brincava com a Manu eu arrumei todas as roupas (não consigo deixar as roupas na mala…) Não foi uma tarefa muito fácil, porque tinha bem menos espaço no quarto e bem mais roupas depois das compras. Encontramos um canto para deixar as duas malas cheias de compras, e colocamos as outras vazias no maleiro em cima do cabideiro. A cômoda tinha uma prateleira em cima das gavetas, e ali coloquei todas as comidas e bebidas que tínhamos comprado (uma mala de mão cheia). Até que o quarto ficou organizado (a mãe achou bagunçado, mas fiz o melhor que pude com 4 malas cheias e duas crianças correndo, gritando e rindo por todo lado). Outra coisa legal foi a cerquinha que eles forneceram para a Ellerim não cair da cama. Pedi direto para a camareira, e ela já deixou na cama, encaixada dos lados (eu não sabia o nome e estava com preguiça de ir até o Lobby, então deixei um bilhete em cima da cama escrito: I would like, if possible, something to prevent children from falling out of the bed. Thank you, e quando voltamos para o quarto lá estava a cerquinha). Como o trabalho do Mauro é só arrumar as malas, e não “desarrumar” ele ficou o tempo inteiro deitadão na cama, até eu empurrar ele pro banho. Ai que delícia, aqueles shampoos e sabonetes do Mickey! Eu usei só um na viagem, o resto trouxe para o Brasil, para poder “continuar viajando” aqui… eles colocam todos os dias um sabonete de banho, um de rosto e um shampoo, mesmo que você não peça, e se pedir eles colocam mais. Terminamos tudo e nos arrumamos antes das quatro, e resolvemos ir passear por Boardwalk, pois era lá nosso primeiro jantar com personagens.





Dia 11/11 (quinta-feira) – Compras, Mini Golfe e Ripley’s

Nesse dia resolvemos nos separar, porque a mãe e a Rô queriam ir para outlets, e também porque a Ellerim e a Manu juntas ficavam mais difíceis de “controlar” nas lojas. Então, saímos só nós três. Nossa prioridade era encontrar as malas, e estava sendo um drama escolher, porque o Mauro não gostava de nada que eu escolhia (eu queria malas iguais e baratas, qualquer uma, e ele não gostava de nenhum conjunto, e queria malas boas).

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Dia 10/11 (quarta-feira) – Orlando Magic no Amway Center!

O novo estádio Amway Center!

Continuação do diário de bordo, conhecendo a nova arena do Orlando Magic, Amway Center (a arena antiga era a Amway Arena, que ainda existe, mas não abriga mais os jogos, apenas outros eventos menores)!
Você pode comprar seus ingressos já no Brasil clicando aqui! Observe que o site só aceita Cep americano, então coloque o Cep do hotel, mas coloque o seu endereço correto, senão o cartão de crédito não libera a compra. O ideal mesmo é ligar antes para o cartão avisando que terá uma compra internacional.

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Dia 10/11 (quarta-feira) – Sea World


Saímos perto de onze e meia, porque o Believe era meio dia e meia… mas mesmo indo direto, estacionando no estacionamento VIP, e andando super rápido para o estádio a gente chegou atrasado… nossa, como é demorado entrar nos parques né… Ainda pegamos um lugar para sentar, mas assistimos só o final do show. Ainda bem que todo mundo já tinha visto em outras viagens. Ficamos nos enrolando um pouco pelo estádio, para decidir onde almoçar, mas então todo mundo que saiu do show pensou a mesma coisa e todos os restaurantes estavam lotados. Fomos para o The Terrace, que é um restaurante lindo, que tem poucas opções, mas estava gostoso. Ficamos quase meia hora na fila. Quando saímos, tiramos fotos com personagens, e na frente do jardim do fundo do mar encontramos vários tratadores com vários bichinhos lindos (tipo macaquinhos e outros mamíferos pequenos). Os tratadores explicavam os hábitos do animas, enquanto eles andavam pelos seus braços e comiam algumas nozes e frutas secas… (eram 3 ou 4 tratadores, que ficavam um pouco distantes uns dos outros) muito fofos mesmo. 

Logo o Mauro parou num daqueles jogos de basquete, e ganhou um pinguim grande, bem fofo. Seguimos para o simulador do Expresso Polar, que já estava aberto (embora a data oficial para abertura fosse só dia 12). Fiquei bem feliz, porque tinha perdido esse brinquedo na última viagem. E agora ele foi todo reformulado, e o filme é aquele do Expresso Polar, com narração de Tom Hanks, e é muito lindo. Não tinha fila nenhuma, e a mãe foi com a Ellerim no filme sem simulador. Adorei o novo filme, tudo de natal, e a estação polar também, estava toda enfeitada (não sei se eles vão manter esta atração assim depois do natal, mas tomara que sim). 

A Ellerim adorou ver a baleia beluga e as morças. Lindos estes animais. O urso polar estava dormindo, e não chegou a mergulhar. Estes observatórios também podemos ver tanto por cima quanto por baixo. E todo o ambiente ali é lindo, imitando uma estação polar de verdade. 





Muito divertido, e acabamos ficando mais de meia hora por ali, e quando vimos, estava em cima da hora do show dos golfinhos. Mas a Ellerim tava muito ansiosa para ir no labirinto e no parquinho de areia, e a Manu queria ir no parquinho molhado, e elas não quiseram ir de jeito nenhum no show. Nossa, fomos dois dias na Sea World e assistimos 1/3 de show… mas tudo bem, desde o início a gente quis fazer uma viagem sem compromisso, para fazer só aquilo que desse vontade na hora. Esse dia estava bem quentinho, e foi muito gostoso ficar ali pelo Samu’s Happy Harbor. Eu tirei o tênis e entrei com a Ellerim no parquinho de areia, e foi uma delícia, e a Rô foi com a Manu no parque molhado. 



Depois, eu e a Rô deixamos as meninas com o Mauro no labirinto (coitado) e fomos para a Manta (iupiiiiiii!!!!). Gente, tudo de bom essa montanha russa. A fila já tem um aquário espetacular (tem um observatório deste aquário por fora, para quem não quiser ir na montanha russa). A fila estava vazia (mas vazia mesmo, a gente chegava e já ía pro carrinho, só tinha fila para os primeiros lugares). Primeiro a gente senta na cadeira (suspensa por cima) normalmente, e então colocamos a barra de segurança nos ombros, daquelas de descem, e então UAU, a cadeira vira e a gente fica completamente de barriga pra baixo, suspenso! A gente já começa a rir nessa hora. Do nosso lado estavam dois brasileiros, pai e filha. Eu não sabia muito o que esperar, mas a sensação foi maravilhosa! É uma montanha russa muito, mas muito gostosa e confortável. Adorei, e resolvemos ir mais uma vez. De novo um brasileiro de cada lado (uma esposa que o marido não teve coragem, e um marido que a esposa tinha medo). voltamos para o parquinho, mas mesmo sem fila, contando a ida e volta, levamos uma hora. Quando chegamos o Mauro ainda estava quase se matando correndo atrás das duas no labirinto (rsrsrsrsrsrs). Então, deixamos a Ellerim com a mãe e a Rô no parquinho, e fomos embora do parque, porque tínhamos o jogo de basquete. Fomos andando bem rápido, e tentei convencer o Mauro a tentar a Manta, mas não teve jeito (agora ele se arrepende de não ter ido). Passamos então uma última vez no Shark Encounter (primeira vez que passo nesse aquário completamente vazio, foi demais), e eu queria passar nos pinguins, mas o Mauro vetou por causa do horário (snif).

 Nossa, deu muuuita pena de ir embora, porque o parque estava lindo demais com sol, e completamente vazio.







Dia 10/11 (quarta-feira) – lavando (e manchando) roupas

Este era nosso segundo dia de Sea World, e não tínhamos muitas pretensões além de assistir um ou dois shows e ver os animais e ir no parquinho de areia, que a Ellerim não parava de falar. Estávamos mais animados para o jogo de basquete da noite. Então, de manhã resolvemos lavar roupas (nossa, muita roupa, de 6 pessoas). A mãe, toda atacada, já foi cedo cumprir o ritual matinal dela… todos os dias ela batia na porta do nosso quarto uma hora antes do combinado com dois cafés com creme que ela pegava no Lobby (que tinha café gratuito 24 horas), e dizia: olha o café pra vocês, e eu já tô pronta esperando tá… mas mãe, a gente não combinou daqui uma hora? É, mas sabe como é né, é melhor sair mais cedo.. (??? Vai entender… então porque não combinou mais cedo né…). Nesse dia, além de entregar o café ela pediu todas as sacolas de roupa para ir lavar (a vantagem de viajar com a mãe). Eu sempre me arrumo mais rápido que o Mauro, que é uma noiva, e então fui ajudar com a roupa, e usamos um detergente líquido maravilhoso que eu tinha comprado no Wal Mart (é uma bolinha de plástico com o líquido dentro, que dissolve na água, pena que não dá para trazer esse tipo de coisa), e foi bem econômico, porque paguei uns $7 pelo saco com 24 bolinhas, sendo que cada dose de sabão no hotel é $ 2, e só nesse dia foram 6 máquinas. Fomos tomar mais um café no lobby juntas enquanto as máquinas trabalhavam. Foi bem legal, conversamos e olhamos a lojinha, e encontrei o “bonine” pro Mauro (o remédio para enjôo, tava $ 6,99 a caixa). Quando a gente voltou, colocamos as roupas na máquinas para secar, com a folha de amaciante que dispensa passar a roupa (essas eu trouxe de monte), e eu fui arrumar a Ellerim. Depois a mãe chegou desesperada no quarto… uma das máquinas de secar que ela usou tinha uma tinta dentro (como se fosse de caneta esferográfica verde), e manchou TODAS as nossas roupas brancas… puts… tinham algumas novinhas, minhas, da mãe, do Mauro e da Ellerim… fazer o que né… shit happens! O Mauro ficou um pouco triste com uma camiseta da Eurodisney, mas eu não me abalei. Paciência (menos coisas pra carregar pra casa). Foi um alívio lavar a roupa, como é bom, tudo lavadinho e muuuuito cheiroso! Nossa, como aqueles produtos deles são maravilhosos… e não precisar passar a roupa então, nem se fala! 



Dia 09/11 – Terça-Feira – City Walk, McDonalds e, claro, mais compras…

Resolvemos ainda passear um pouco pelo City Walk, entrar no restaurante da NBA (sabem né, o Mauro é fã de basquete), e no Hard Rock (parada obrigatória). No restaurante da NBA tem umas bolas com a impressão da mão de vários jogadores, e a gente pode colocar a mão em cima para comparar, muito legal, a mão dos caras é gigantesca!

Quando a gente tava indo embora, pensando que não tinha mais de onde tirar energia, resolvemos dar “só uma passadinha” na Michaels… como é que a gente consegue né? Lá fomos nós, mas chegamos às oito em ponto, e a loja fechava oito e meia. O Mauro foi pra Ross, procurar uma mala, e nós cinco fomos fazer uma corrida de carrinhos na Michaels, em meia hora… nossa, eu me superei nesse dia. Nunca passei tão rápido pelas prateleiras (distraindo a Ellerim ainda). E por incrível que pareça enchi meio carrinho. Sou campeã mesmo! Ufa! Fomos até a Ross, que ainda tinha meia hora (entrei na Ross com o carrinho da Michaels mesmo, não dava tempo de guardar as compras), e o Mauro ainda tava lá sem ter decidido sobre a mala… eu tinha prometido pra Ellerim que ela ia ganhar uma mala, e ela de cara escolheu uma Sansonite vermelha expansiva pequena, que ela disse ser uma “mala perfeita”, e compramos só essa mesmo nesse dia. De alguma forma inexplicável a gente ainda conseguiu forças pra ir jantar no Mcdonalds da Sand Lake, esquina com a International Drive (é gigante, suuuuper barulhento com parquinho e Karaokê) e a gente usou os cupons de Kids Eat Free (vem só o sanduíche, refri e batata, sem o brinquedinho).  Esse restaurante tem pratos também (massas e carnes) além dos sanduíches tradicionais, mas daí não vale o cupom. Depois, direto pro hotel, moooortos de cansados. 




Dia 09/11 – Terça-Feira – Island of Adventure e mais um pouquinho de Harry Potter


Saindo dali nós passamos na frente de um restaurante chamado Mythos, e tinha uma placa dizendo que era o ganhador do prêmio de melhor restaurante de parques do mundo por 6 anos consecutivos. Bom, achamos que valia a pena conferir. Mas a espera era de meia hora, e eu e o Mauro então fomos com as meninas para o parquinho do Dr. Seuss, e voltamos meia hora depois.


O restaurante é lindo por dentro, e a comida formidável (todos nós pedimos salmão, gente mais sem imaginação…). também pedimos uma salada. Tudo impecável. Realmente valeu a pena, e não era tããão caro. A Rô ficou toda feliz porque a garçonete pediu a identidade dela para entregar o chopp.


Depois do almoço e de roupas trocadas, as meninas ficaram correndo e brincando um pouco pelas ruas do parque, e fomos então para o Camp Jurassic. Eu amei esse parquinho, muito legal mesmo (a Ellerim brincando e eu fazendo academia correndo atrás dela naquelas cordas pra cima e pra baixo).

Depois a gente se separou de novo, porque a Rô foi pegar a fila do Pteranodon Flyers, que tava em 40 minutos (nem pensar…). e nós fomos rir da desgraça alheia do pessoal se ensopando no Jurassic Park River Adventure. Ficamos um tempão só passeando e tirando fotos, nós três. Fomos também no Barco do Popeye (dei um descanso pro Mauro, e fiquei brincando ali com a Ellerim).  Aliás, esse é um lugar excelente para tirar fotos do parque. De cima do barco temos uma vista muito linda de todo o parque, fotos perfeitas.


 Depois de mais ou menos uma hora a mãe chamou no walk talk, e elas estavam ali bem pertinho. Fomos tomar um café, mas a cafeteria estava fechando (às quatro da tarde???). Fomos para o próximo restaurante então, e já tiramos uma foto com a Betty Boop no caminho. Durante o café eu contei o meu “plano maligno” de voltar para o Harry Potter, nem que fosse sozinha… e todo mundo disse: ta bom… Sério? É, ta bom, vamos… puxa, eu já tinha planejado mil e um argumentos e tudo mais, mas foi bem mais fácil do que eu pensava! Então, lá fomos nós de novo para o castelo! A fila era de 20 minutos, porque já eram cinco horas. Que legal, tudo de novo, novos detalhes, muitas coisas que não tinha conseguido ver da primeira vez, e fui duas vezes de novo no simulador, porque voltei com a mãe quando o Mauro ficou com a Ellerim! Que felicidade! Mas agora foi despedida de verdade… O Mauro comprou uma camiseta lindíssima do HP, e fomos embora do parque quando fechou, depois de passar pelas lojinhas, quando já tava escurecendo. Deu uma tristezinha de saudades, um aperto no coração, uma vontade de olhar tudo mais uma vez, tentar gravar tudo na mente…  



Dia 09/11 – Terça-Feira – Harry Potter – Hogsmeade

O Mauro ficou ali com a Ellerim, e eu fui passear um pouco por Hogsmeade (muito lindo tudo) e tirar algumas fotos. Antes de ir eu pensava em ficar uma ou duas horas em Hogsmeade sentada só apreciando o lugar, me sentido dentro do livro… o problema é que tem trouxas demais por lá, e não dá pra fazer isso. É muita gente. Mesmo assim, eu fiquei tentando apreciar um pouco. Tem algumas varinhas em exposição, um cartaz do Sirius que é impagável, perfeito, uma mandrágora, o traje de gala do Harry e o vestido que a Hermione usou no Baile do Torneio Tribruxo, a loja de caldeirões e de equipamentos mágicos, a entrada do Hog’s Head (Cabeça de Javali). Tudo muito legal. Só não sei por que eles não usaram vidros anti-reflexo, porque os vidros são péssimos para fotos.
Nisso a mãe me chama toda apavorada no Walk Talk, pra eu ir correndo pra frente da Ollivanders. Cheguei ali toda esbaforida pra ver o que ela queria e ela mandou eu ficar na frente delas na fila, porque elas eram as próximas a entrar na Ollivanders. Ããã? Eu disse que não né (chato mãe, todo mundo aí na fila) e ela disse que ia me matar se eu não entrasse, porque ela tava uma hora parada na fila daquela besteira só pra eu poder ir (?!?!?! Eu juro que não pedi, já tinha decidido que não valia a pena)… bom, acabei entrando, e nem consegui avisar o Mauro. A loja é fenomenal (acho que a gente devia poder entrar ali sem precisar assistir o show, que é engraçadinho, mas não vale uma hora de fila).
 A saída é pela Dervish and Banges, que tem uns produtos legais, o livro monstruoso dos monstros e algumas vassouras expostas… e de repente lembrei do Mauro! Coitado, lá fora esperando sem saber onde eu tava! Bom, acabei nem vendo a loja inteira e fui procurar o Mauro e a Ellerim.
Esperamos lá fora por elas, tiramos fotos os seis juntos com o condutor do Hogwarts Express, e nos despedimos do Wizarding World of Harry Potter… eu não falei pra ninguém, mas eu estava determinada a voltar! Saí de lá sussurrando: I’ll be back!



Dia 09/11 – HP – Filch’s Emporium, Honeydukes e Zonko’s

Paramos na Filch’s Emporium, que é a lojinha da saída do brinquedo, e o Mauro ficou com a Ellerim lá fora, pra eu poder ver a loja com calma. Fiquei uma meia hora rondando, e encontrei um vestido da Grifinória pra Ellerim (que ela já usou nesse dia mesmo, a coisa mais fofa), e mais algumas coisinhas. Mas fiquei tentada com muitos produtos… varinhas (mas eu já tinha comprado uma do Harry no Brasil), o Mapa do Maroto (peguei e soltei várias vezes, num “levo, não levo, levo, não levo”), a caneca térmica de café, a taça do Torneio Tribuxo Iluminada (por que não trouxe essa???? Aí que ódio…)  e um monte de outras coisinhas. Acho que meu maior arrependimento vai ser não ter trazido o cachecol da Grifinória, que eu tinha procurado por Londres inteira… não trouxe porque aqui é muito quente, e a gente não usa cachecol nem no inverno, mas sei que vou me arrepender… pelo menos comprei camiseta da Grifinória para mim e para a Mirele (minha sobrinha que deu origem ao nome da Ellerim, que é Mirelle ao contrário). Compramos também as fotos do simulador, e me separei da mãe e da Rô. Mas a loja estava lotada, todo mundo se empurrando. Essa é minha reclamação do WWHP, as lojas são minúsculas. Eles TINHAM que ter usado aquele feitiço de expandir, para as lojas serem pequenas por fora, e gigantes por dentro (aquele feitiço que eles usam na barraca do campeonato mundial de quadribol no livro 4). Seria bem melhor, e sem fila (porque é o fim né, ter que pegar fila pra entrar nas lojas). Quando eu saí o Mauro ficou todo chateado porque eu não comprei nada pra ele… tadinho, mas meia hora voa, e não deu pra escolher nada… na saída o Mauro fez eu pedir para tirar foto com dois bruxos que estavam ali, e a mulher, que estava com uma Edwiges na mão, ainda me emprestou a varinha! Bem legal!
Nessa hora tava tendo a apresentação do coral, com os sapos, e assistimos um pouquinho, e então entramos na Honeydukes. Achei legal a decoração e os produtos, mas achei que podia ter bem mais coisas. É que no livro temos a idéia de que podemos encontrar todos os doces possíveis e imagináveis ali, então, fica um pouco de vontade de ver mais coisas inusitadas. Mas os doces do balcão são bem legais, e compramos um bolo de caldeirão e um doce de abóbora.
A Ellerim também comprou umas balas (ela que escolheu e colocou no pacotinho, mas ela só queria os vermes… o pacotinho é um zip loc listradinho rosa claro, escrito Honeydukes, muito fofo) Passeamos um pouco pela Zonko’s, que também é pequena e também não tem muita variedade de produtos (mas daí tudo bem né, porque a Zonko’s não é nenhuma Weasleys’ Wizard Wheezes), mas a decoração é bem fofa.
O Mauro ficou procurando alguma coisa legal, porque ele é muuuuito bom em fazer mágica (ele vive prometendo uma apresentação pro aniversário da Ellerim, quero ver esse ano se ele se anima). Essas duas lojas são juntas, entra-se pela primeira e a saída é pela segunda. Saímos, compramos um suco de abóbora numa barraquinha (arrrgggg) e fomos para o único lugar coberto que tem para sentar, onde tem o relógio da torre, ao lado da Ollivanders.
Comemos ali, e tinha uma barraquinha com produtos variados, e eu comprei 2 tipos de papel de carta com envelope, um deles numa malinha, muito lindos, um show.



Dia 09/11 – Terça-Feira – Harry Potter – O Castelo

O Castelo de Hogwarts

O Castelo de Hogwarts

Eu queria chegar cedo para não correr o risco de ter muita fila, e chegamos às nove. Fomos direto para o Wizarding World of Harry Potter, e a fila estava em 20 minutos. A Ellerim já conhecia o castelo (afinal, tinha ficado com a mãe naquela fila uma hora e meia no outro dia…). Como fã, pra mim a fila faz parte da atração. Muito gostoso ir passando e identificando tudo. Começamos pelas masmorras, e passamos pelo espelho de Ojesed (Erised), a porta da sala de poções e a porta das cozinhas.
O espelho de OJESED
Entrada da Sala de Poções
Entrada das Cozinhas
Depois, chegamos na estufa (sala de Herbologia), e apenas uma parte da fila estava aberta (ainda bem, porque a parte fechada era só fila normal mesmo, aliás, muuuita fila).
Em 15 minutos entramos no castelo e já encontramos os relógios de areia contadores de pontos das casas (claro que a Grifinória estava ganhando!) e a entrada do escritório do Dumbledore, além de algumas estátuas. 
Depois muitos e muitos quadros, vários conversando (inclusive sobre o Hagrid ter perdido um dragão). Muito engraçado. Vemos também os quadros dos fundadores conversando, e o Slytherin falando um monte de absurdos, indignado com o bando de trouxas que está entrando no castelo (falando de nós, claro).
Chegamos então no escritório do Dumbledore, e a Penseira já aparece do lado esquerdo (só vi na segunda vez que fui). O escritório é muito legal, tem vários itens para ver nos armários, quadros e o próprio Dumbledore em holograma. Pena que é uma fila e a gente precisa continuar andando, porque dá vontade de ficar um tempo lá observando, vendo todos os detalhes.
A Penseira
Instrumentos no Escritório de Dumbledore
Depois, passamos pela sala de Defesa contra as Artes das Trevas, e encontramos o Harry, Ron e Hermione (hologramas).
Harry, Ron e Hermione na sala de aula de Defesa contra as Artes das Trevas
Passamos então na frente da mulher gorda, e chegamos na Sala Comunal da Grifinória. Aqui a Ellerim e a Manu foram com a mãe para a sala de espera (que tem uma televisão passando filme… do Harry, claro), e eu, o Mauro e a Rô fomos para o simulador (a entrada tem o teto com as velas flutuando). Foi bem emocionante chegar no brinquedo. É carrinho ininterrupto (daqueles que vão andando e você vai até o lugar na esteira rolante, como o da casa mal assombrada da Disney, mas é suspenso, e prende por cima). E então começa o simulador. É simplesmente inexplicável. Mistura simulador com cenário e efeitos especiais. Voamos por várias passagens importantes dos filmes, voamos ao redor do castelo, passamos pelo Hagrid, fugimos de um dragão, passamos pelas aranhas, somos salvos dos Dementadores pelo Expecto Patronum do Harry, voamos no jogo de quadribol com o Draco, e voltamos para o castelo! É uma ride fenomenal. Eu amei mesmo. Valeu cada minuto de preparação da viagem. Eu me senti muuuito feliz! Saímos do brinquedo e fomos para a sala de espera, e o Mauro ficou com as meninas e eu, a Rô e a mãe voltamos para o brinquedo. Sentei em outro lugar, e achei que foi um pouco diferente, e valeu a pena ter trocado de lugar para ter a experiência diferente… foi muito bom também, mesmo sendo a segunda vez, mas minha mãe tirou um pouco minha concentração, porque ficava conversando sobre um monte de coisas nada a ver, e eu fiquei tentando prestar atenção no brinquedo e ouvindo ela ao mesmo tempo (quem é que bate papo num simulador???? Será que ela não sabe pra que serve um simulador??? Os dementadores ali e ela falando que queria ir no Wal Mart de Kissimmee?!?!?!? Mãe, não pode falar aqui, os dementadores vão dar o beijo na mãe… ai Karen, deixa de ser chata…).  Bom, não é à toa que ela não viu nem o Expecto Patronum do Harry (Que legal o Expecto Patronum  né mãe! Expecto Patronum? Que Expecto Patronum?). Só faltava ela dizer: que dragão? Bom, deixa pra lá… eu saí mais do que satisfeita do castelo.



Dia 09/11 – Terça-Feira – Harry Potter de Fã para Fã

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Finalmente chegou o dia para o qual vinha me preparando há dois anos, pois a programação dessa viagem começou com o anuncio do lançamento do Wizarding World of Harry Potter… a leitura é minha grande paixão, e tenho muitos livros especiais.
E, por mais estranho que possa parecer para alguns, Harry Potter está entre os primeiros da lista. Algumas pessoas têm o dom de transformar o mundo em um lugar melhor, e foi isso que fez Walt Disney (e como nosso mundo é mais feliz por causa do seu sonho!).
Acredito que JK Rowling também fez isso. Depois de Harry Potter, a qualidade da literatura infantojuvenil mundial (que não via nada de significativo desde Tom Sawyer, Julio Verne, Tolkien e Arthur Conan Doyle) sofreu uma explosão em todos os termos. 
Finalmente temos livros infantojuvenis de qualidade (nada mais de Poliana!). Finalmente alguém fala aos jovens sobre o bem e o mal de forma justa (mesmo os bons são um pouco maus, e erram, e nem sempre os maus são totalmente maus, e nem sempre os adultos sabem o que estão fazendo, e muitas vezes a ignorância faz mais mal que a maldade), fala sobre política, imprensa, morte e vários outros temas sem muita piedade.
E assim, transformou milhões de jovens em leitores, não apenas de seus livros, mas de toda essa nova criação intelectual que se formou após o sucesso de Harry Potter.
Por tudo isso e muito mais eu sou mesmo muito, muito fã de Harry Potter.
Muito antes do anúncio do parque, eu sempre pensava que a Warner poderia abrir um em Londres… mas nunca imaginei que tão cedo isso seria realidade, ainda mais em Orlando! Foi realmente um sonho.
Então, este é um relato de fã para fã!



Dia 08/11 (Segunda-feira) Universal – parte 3 e Red Lobster

Bom, vendo o horário a gente percebeu que não daria pra ir em tudo, então eu e o Mauro fomos com as meninas pros parquinhos, e a mãe e a Rô foram pro Terminator 2. A Ellerim amou o parquinho do Barney, e ficou muito tempo lá, enquanto eu e a Manu fomos 3 vezes na montanha russa do pica-pau (Woody Woodpckers Nuthhouse Coaster) com um brasileiro e sua filha que também tinha apelido de Manu.
Continuamos esperando a mãe e a Rô no parquinho do Curious George e depois do Fievel,
mas elas chegaram só às seis horas… puxa, não acredito, perdemos a Rockit! Por essa eu não esperava… mas paciência né, deixa pra próxima.
Ficamos passeando ainda um pouco no parque, compramos uns nuggets e batatas pra Ellerim, e passeamos mais um pouco pela City Walk, e então, sete horas, decidimos ir para o Red Lobster, senão a mãe ia ter um treco, porque ela só falava todo dia que era o único restaurante que ela queria ir porque ela só falava todo dia que era o único restaurante que ela queria ir, e já tava achando que a gente ia passar a perna nela, porque a gente sempre prometia e nunca ia. Eu entrei no GPS em restaurantes, e logo apareceu um Red Lobster pertinho. A Ellerim deve ter se divertido muito, porque já dormiu no carro, e dormiu o jantar inteirinho. A comida estava ótima, lagosta e camarão, e como pedimos 4 pratos, aceitaram 2 cupons que peguei na internet, de $4 cada um.
Pena que o Mauro tava com o estômago um pouco sensível, e mais tarde acabou virando planta (tadinho passou a noite no vaso). Alguns dias depois, quando jantamos com a Rafaela, ficamos sabendo que aconteceu o mesmo com ela depois do jantar no Red Lobster… eu, como posso comer até pedra, não senti nada, achei tudo maravilhoso! Saímos do Red Lobster às oito e meia, e resolvemos dar uma passadinha no Wal Mart da Turkey Lake Road, ali pertinho. Parece que só tinha brasileiro na loja, e fizemos várias compras, claro, mas não achamos a loja tão boa quanto a de Kissimmee. Decidimos que iríamos um dia lá antes do final da viagem. Voltamos para o hotel às dez, com um monte de comida (como a gente se empolga lá né…  e aquelas embalagens gigantescas, e tudo parece tão gostoso… claro que não conseguimos comer metade daquilo tudo, mas compramos mais um Beaujolais).



Dia 08/11 (Segunda-feira) Universal – parte 2

Fomos em quase todos os brinquedos do parque, em ordem, seguindo pro Shrek (adoro, inclusive o pré-show, que é bem engraçadinho, com os 3 porquinhos e o pinóquio na câmara de tortura), o Twister (primeira vez que fui! Nunca tinha me chamado atenção, achava que era chato, mas gostei) e o Revenge of The Mummy (Fui duas vezes, pois voltei com a mãe depois que ela ficou com a Ellerim).
Fenomenal, e foi muuuito bom ir com o Mauro nessa montanha russa, foi a primeira vez que fomos juntos. Já adoro o filme, e a atração é demais mesmo! Do lado de fora tinha um cara fantasiado com pernas de pau que ficava assustando o pessoal, muito engraçado. Almoçamos no Louie’s Italian Restaurant e tava gostoso. Depois, ficamos passeando um pouco por Amityville e tomamos um sorvete daqueles de bolinhas pequenininhas, o Dippin’ Dots Ice Cream – http://www.dippindots.com/ (a mãe e a Rô viram o meu e do Mauro, que dividimos um pequeno, e foram comprar sozinhas, e de novo foram respondendo Yes Yes e voltaram cada uma com um pote grande!). Enquanto elas tentavam em vão comer aquilo tudo, o Mauro saiu pra fazer as moedinhas dele.
Depois fomos no Jaws e no Man in Black, e, finalmente, no The Simpsons Ride, que pra mim é uma das melhores atrações de todos os parques. Eu amo… já vale a atração ver o Homer sentado no carrinho dizendo que esperou uma hora na fila e não vai sair! Muito bom! Não tem como não sair dando gargalhada depois de escapar do inferno…
Quando a gente saiu, já eram 5 horas!!! Gente, o que é isso? Não pode, o tempo não pode passar tão rápido assim! Não dá pra entender…



Dia 08/11 (Segunda-feira) Universal

O dia amanheceu lindo, e não mais tão frio. Foi nesse dia que comecei a ter aquela sensação de me sentir nos Estados Unidos… não sei explicar, mas é uma sensação diferente, quando a gente finalmente sente que está em outro país, num lugar diferente, e é muuuuito bom! Saímos às 9:45h para a Universal, estacionamos no VIP de novo (preguiçosos) e já compramos o Express na primeira loja do parque. Saiu $ 19,95 por pessoa. Sabe, talvez até não precisasse, porque o parque tava bem vazio. Mas ficamos com pena da Ellerim, que não pode ir em praticamente nenhum brinquedo, e qualquer fila é chata se você fica o dia inteiro indo de fila em fila sem poder ir nos brinquedos, ainda que sejam filas de 10 minutos. Então, valeu muito a pena. A gente foi tomar café na Beverly Hills Boulangerie, e decidiu fazer o parque em ordem, no sentido horário, deixando a Rockit e os parquinhos infantis por último (a idéia era que só eu e a Rô iríamos na Rockit, enquanto o Mauro e a Mãe ficavam com as crianças nos parquinhos, já que o Mauro amarelou!).
Começamos pelo Jimmy Neutron’s Nicktoon Blast, e como o Mauro enjoa em simuladores ele foi com a Ellerim no assento fixo (stationary). Eu adoro todos os simuladores, e gosto desse também, mas ainda preferia o anterior, do Zé Colméia.
Eu tava bem ansiosa por essa atração, porque há um ano vinha prometendo pra Ellerim comprar a coleção do Backyardigans original. Na última viagem eu tinha comprado a Tasha ali na lojinha desse brinquedo, e o restante da turma comprei no Brasil ou no Wal Mart. Mas não teve jeito, a Ellerim só gostava da Tasha original, e queria o resto da coleção igual (não sei de onde ela tira essas coisas, mas como ela quase nunca pede nada, eu me esforcei né…). Enfim, eu já tinha procurado os tais Backyardigans originais em todas as lojas da Island e nada… Mas chegamos na lojinha e lá estavam todos eles! Nossa, que alívio. A Ellerim ficou louca quando viu, e já comprei todos (inclusive a Tasha, porque a dela já ta bem velhinha). Pronto, já valeu o dia! A Ellerim passou o dia no carrinho brincando com os bonecos!



Dia 07/11 (domingo) – Premium

Depois resolvemos ir embora para dar uma passada no Premium, às cinco horas. O shopping é bem pertinho do parque. Lá nos separamos para as compras. Não sou muito fã desse Shopping, mas finalmente meus cupons valeram a pena!!!!! Pronto, ganhei a viagem! Consegui $ 8,00 na OshKosh B’gosh numa compra de $ 80,00, e $ 25,00 na Nike (numa compra de $ 140,00). Isso com o livro de cupons do próprio Premium, que pegamos lá na praça de alimentação, apresentando um ticket do site que eles fornecem quando nos cadastramos e que também tem em vários daqueles livrinhos de cupons que pegamos nos hotéis. Compramos algumas coisinhas na loja da Disney, mas de bom mesmo só tinha camiseta masculina. E então a surpresa: o Mauro de meu um anel de brilhantes maravilhoso de presente de 5 anos de casamento! Nossa, muito lindo. Eu amei, fiquei bem emocionada. Lembrei do meu pai, que também em orlando me levou junto para comprar uma pulseira de ouro pra mãe, para o aniversário de 25 anos de casamento deles, isso 3 meses antes de descobrir que estava doente. Depois disso, quando eu ficava braba o Mauro sempre dizia: “pensa no anel, pensa no anel!”. Ligamos o Walk Talk e encontramos a mãe e a Rô no Starbucks, e já fomos jantar na praça de alimentação. Eram nove horas, e estava tudo fechando… conseguimos os últimos pratos dos restaurantes. Eu fui de Chinês de novo, o Mauro estava enjoado (provavelmente pensando no preço do anel…) e a Ellerim ficou no de sempre. Depois, hotel e cama, pois segunda é dia de Universal!       



Dia 07/11 (domingo) – Sea World

 
Eu sempre fico muito encantada na Sea World. É um lugar tão especial, que eu fico quase o dia todo de boca aberta, não canso de me admirar. Não tem a perfeição da Disney, mas tem algo tão especial quanto. Acho que é essa mistura da água e animais, é simplesmente perfeito. Principalmente quando a gente ainda não foi pra Disney (eu sempre acho que qualquer coisa fica um pouco ofuscada depois da Disney… é como conhecer qualquer cidade logo depois de Paris, por melhor que seja, sempre perde um pouco a graça). E eu e o Mauro somos amantes dos animais, então, adoramos esses programas. Não tivemos pressa de manhã, porque seriam 2 dias de Sea World. Saímos 11 horas. Mas chegamos no parque às 10:15h (?????). Bom, pensei que estava doida, e a mãe disse “vai ver que a gente se enganou”… não mãe, tenho certeza que eram onze horas… fui perguntar para um funcionário e ele me disse que tinha terminado o horário de verão! Que legal, ganhamos uma hora! Agora nossa diferença de fuso pro Brasil aumentou para 3 horas (no Brasil 3 horas mais tarde). Entramos com nosso Eticket comprado pela internet na promoção Pepsi Exclusive (por US$ 42,00) e já fomos para o balcão do lado pra pegar o ingresso grátis para o 2º dia, e foi bem rápido. Passamos o dia passeando e vendo os animais. O legal é que quase sempre tem dois observatórios para os bichos, um por cima e outro por baixo da água. Como os golfinhos, primeiro vemos a piscina, onde eles pulam e recebem comida. Depois, damos a volta para ver o aquário por baixo da água, que é lindo. O tanque das arraias também é muito legal, e é bem engraçado dar comida na boca delas. E bem na frente desse aquário o Mauro começou o que veio a ser a grande felicidade da viagem pra ele… o álbum de moedinhas prensadas! Ele já tinha completado um na nossa última viagem, e aqui eu comprei de presente mais um álbum, e ele começou a nova coleção. Que felicidade a dele, parecia uma criança quando a moedinha caía… a Ellerim, claro, também adorou, e a Rô já comprou um pra Manu também. É bem divertido mesmo isso, todo mundo ficava sempre guardando as moedas de 25 e 1 centavos (a de 1 centavo tem que ser bem brilhante e novinha).

 

 
E pra melhorar, tinha uma pescaria do lado, que a Ellerim AMOU. Ela nem dá muita bola pro prêmio, ela quer mesmo é pescar (antes de ter filho eu nunca entendia essas coisinhas bobas nos parques, como pescaria e até o Dumbo… quem vai pagar pra ir na pescaria num parque com tanta coisa maravilhosa pra fazer?!?!?!?!?… bom, agora eu sei a resposta…). Almoçamos no Voyagers Smokehouse, e a comida era gostosa. Depois passeamos pelos pinguins (Penguin Encounter)… não sei qual é a minha história com pinguins, mas é uma paixão antiga. Eu fui nessa atração a primeira vez quando ela era novinha, e lembro que passei uma meia hora lá dentro naquele observatório atrás da esteira rolante, só observando.  

 

 
Parece um lugar mágico pra mim. E a Ellerim se apaixonou por pingüins aos oito meses, quando ganhou uma Pinga do Mauro (sabe, a irmãzinha do Pingu, aquele filminho de massinha) e sempre foi o bichinho preferido dela (tivemos que comprar mais 4 Pingas iguais por garantia, depois do trauma que passamos num final de semana que ela esqueceu a dita Pinga no colégio. O problema foi que ela viu as 5 juntas, e daí sempre queria todas, e o nosso medo de perder uma passou pra medo de perder cinco…). Enfim, a Ellerim sempre teve tudo de pinguin, roupa, pratos, copos, e uns 15 bichos de pelúcia (vai entender…). E claro que ela amou essa atração. Um sonho pra mim voltar aqui com ela, muito emocionante ficar com meu Pinguinzinho no colo (é, o apelido da Ellerim é Pinguinzinho, ou “Nosso Bicho”), e ela agarrada no meu pescoço, e o Mauro abraçado junto… que delícia… Pena que a mãe logo começou “vamos, já cansei de pinguin, não tem muito pra ver aqui né…” minha mãe, sempre uma sensibilidade de Orca… ai ai… paciência Karen paciência… Então, o maior barato, fomos dar comida pras focas! Esses bichos são uma figuras. Eu comprei 5 bandejas por $ 20, e uma foca já veio me acompanhando por todo o caminho. O Mauro levantou um peixe e do nada apareceu um pássaro enorme e arrancou o peixe da mão dele!!! Coitado, levou um baita susto rsrsrsrsrs.
 
Depois, as focas subiam no parapeito de vidro, e ficavam ostensivamente pedindo os peixes… são muito fofas, e foi bem divertido. Continuamos passeando, e chegamos no Shark Encounter. Eu adoro essa atração. Acho muito legal passear por este aquário, fico lembrando de Tubarão 3 (não sei se é um pensamento muito bom esse rsrsrsrs).
 
Na última vez jantamos no Sharks Underwater Grill, o restaurante dessa atração, que tem a parede inteirinha de aquário, e você come com os tubarões te olhando… bem legal, mas muuuuito frio (tem que levar casaco). Depois fomos tomar um café no The Terrace, passando pelo Sea Garden. Acho que essa parte toda é nova, e é linda. Eles conseguiram fazer um jardim que realmente parece com o fundo do mar. E também é local de personagens para tirar fotos.

 

 

 

 

 
Finalmente, levamos as meninas no labirinto (imagina o quanto elas estavam doidas para ir logo lá). Só que gente, não é um labirinto, é “O Labirinto”! É muuuito grande, tem uns 4 andares, e cheios de redes e túneis… ainda bem que eu era a última da fila, e fiquei com a máquina, assim ninguém conseguiu me flagrar nessa situação embaraçosa, correndo de quatro pra lá e prá cá, e subindo e descendo corda etc… o que faz a gente se meter numa situação dessas né…

 

 

 

 
Fomos eu, a Ellerim, a Rô e a Manu, e eu flagrei a Rô em várias poses comprometedoras (vou guardar como garantia!). Mas sabe que depois de 45 minutos lá dentro eu e a Rô até achamos que devia ter uma academia dessas por aqui… eu perdia os meus quilinhos rapidinho…  Deu tempo ainda de ir na montanha russa da Shamu, que as meninas amaram (até a mãe foi). Foi um dia muito, mas muito gostoso, e nada cansativo.



06/11 (sábado) – E mais compras ainda…

Cinco horas fomos pra Best Buy ali pertinho (8350 S Orange Blossom Trl – 32809). Levei um monte de giz de cera e desenhos para a Manu e a Ellerim ficarem pintando na entrada da loja, onde tem um sofá no setor de TV, e enquanto um cuidava delas eu ajudava os outros com as compras. Olha, não é fácil conseguir um vendedor lá, e pior, quando você consegue um descobre que ele atende só 2 corredores, “desse corredor prá lá é outro setor, tem que pegar outro vendedor, prá lá também, prá cá  também”… eu até pensei em pegar uma vara com anzol, pra tentar pescar um daqueles que ficavam correndo pra lá e pra cá atendendo um monte de brasileiros, mas finalmente consegui um de forma mais pacífica. Lá compramos a minha maravilhosa Canon G12 por $ 499,99, e o meu notebook Sony Vaio i5 por $ 699,00, e um porta retrato digital que estava em promoção por $ 39,90. Saímos de lá às sete, todo mundo morto. Nossa, como são corridas as compras né, a gente não consegue nem pensar direito, tem que ir passando e jogando tudo no carrinho… eu me sinto naquele programa do Silvio Santos, que as crianças tinham que sair correndo pra pegar todos os brinquedos que conseguissem em 1 minuto. Bom, mas ainda tinha mais, e fomos pro Florida Mall ali do lado, e jantamos comida chinesa (bem gostosa, porque eu tive a idéia de perguntar antes o que não era doce!). Depois, eu joguei a toalha e fui ficar com a Manu e a Ellerim no parquinho infantil enquanto a mãe, a Rô e o Mauro foram ver as lojas. Olha, tadinhas das meninas, passar por um dia desses, mas elas aguentaram bravamente! Por isso mereciam um descanso (ou o contrário né, mereciam um parquinho pra liberar a energia contida…)
 Voltamos para o hotel às nove, bem cansados (acho que compras cansam mais que os parques…).  Combinamos de tirar todas as embalagens todos os dias pra não deixar tudo pro final, e foi muito bom não acumular o serviço (compramos uma tesou grande na loja de $1 que ajudou bastante). E assim terminou o dia.



06/11 (sábado) – Compras Compras e um pouquinho de Compras

Bom, um dia compras para aplacar a “ansiedade” consumista (quando a gente chega nos EUA fica a mil imaginando se vai conseguir comprar tudo que colocou na lista, se vai encontrar o que planejou e como estão os preços, e não vemos a hora de começar logo!).
Saímos às 9:30h direto para a Toys R Us (aquela do Florida Mall – 1631 Florida Mall Av – Orlando, Fl 32809). Eu sempre fui fanática por brinquedos, mesmo antes da Ellerim… a diferença é que agora eu tenho a “desculpa perfeita” para ir sempre à Toys R Us! UAU, que loja! Eu tenho o cartão de pontos e recebo as ofertas exclusivas por email, só que as ofertas são válidas por no máximo 48 horas, e eu não tinha impressora lá. Mas a maioria das ofertas está também no livrinho que pegamos na entrada da loja. Eu me diverti um monte lá escolhendo a maioria dos brinquedos, porque a Ellerim é suuuper comedida, e pede só aquilo que ela realmente quer muito (não sei quem puxou!). Quando ela pede alguma coisa eu compro na hora, porque isso é raro… Acho que as melhores compras foram: DVD portátil de 9 polegadas por $ 89,90 (promoção do dia); Mega Dinossauros  T-Rex Fisher Price com 50% off por $ 17,00 (R$ 200,00 no Brasil); Mobigo V-Tech (este joguinho é simplesmente maravilhoso, e os cartuchos de personagens Disney e outros variam de $ 14,99 a 19,99. O joguinho estava em promoção, mas esqueci o preço… o preço normal é $59,99); já pro Mauro, a melhor compra foi a harmônica de $ 5,00 que ele encontrou (ele “ainda” não sabe tocar, mas adorou mesmo assim). A gente encheu um carrinho, mas a conta foi cerca de $ 300,00. A única coisa que estava fraca era de fantasias, não tinha quase nada. Saímos meio dia, e ficamos meio barata tonta sem conseguir decidir aonde ir, e combinamos de ir seguindo pela Sand Lake e acabamos parando na Target para almoçar (naquele centrinho de compras do Terrace at Florida Mall – 730 Sand Lake Road 32809, onde tem Marshall’s, Dollar Tree e Scrappy Boutique).
Nem a lanchonete nem a loja eram tão boas quando as de Boynton Beach. Aproveitamos pra comprar mais algumas coisas. Uma compra que adoro são aquelas mini escovas de dente descartáveis que já vem com pasta de dente no meio e não precisa enxaguar a boca… fantástico para levar para os parques. Mas aqui eu me revoltei com os cupons de desconto… fiquei 2 meses garimpando um monte de ofertas, imprimindo, recortando, separando, etiquetando, depois carregando num monte de saquinhos separados, tentando encontrar o que poderia usar, e na hora de passar no caixa, entreguei tudo faceira pra atendente (tinha conseguido acumular $ 4,00 de desconto!!!). E não é que a mulher fecha a minha conta e simplesmente esquece de passar os cupons!!!! Não acredito, só comigo mesmo né…  daí ela disse, não tem problema, é só você pegar aquela “filinha” ali de três quilômetros no atendimento ao cliente que eles fazem o ressarcimento… bom, olhei o tamanho da fila e fiquei com vontade de esperar só de birra… mas como nosso tempo lá vale mais do que $ 4,00 acabei saindo sem meu desconto que tanto suei pra conseguir… nisso já eram três e meia e fomos para Dollar Tree (loja de $1)… nossa, quanta bobagem legal a gente compra nessas lojas. Compramos muitos brinquedinhos legais para as crianças brincarem no hotel e no banho, como: varinha de pescar e bichinhos com ímã, bolinha de sabão, quadro negro do pooh com giz, cápsulas para banho com bichinhos de espuma dentro (na água a cápsula dissolve a o bichinho abre). Como bons bebuns também compramos 4 taças grandes de vinho tinto para não precisar usar o copinho de plástico do hotel (pois é, admito aqui que tomamos aquele Beaujolais em copinho de plástico mesmo). Muitas dessas coisas compramos mas não trouxemos para o Brasil. No total compramos muuuuitas coisinhas com uma conta de $ 60,00 (ou 60 coisinhas, pra ser mais exata). Já aproveitamos e passamos na Scrappy Boutique, que é do lado. Essa loja é cara, mas é simplesmente fenomenal para quem faz scrapbooking, e fiquei babando. E tem um cantinho para as crianças brincarem enquanto fazemos as compras. Deixei pra fazer minhas compras de scrap na Michaels que é mais em conta.



05/11/2010 – Jerry Seinfeld

Paramos no quiosque de venda de pacotes de refeições no City Walk e eu pedi para a atendente o endereço do teatro, pra colocar no GPS, e ela pegou na hora na internet, o que foi muito legal, e me deixou bem mais calma. A sorte é que eu tinha já pensado em trocar de roupa pra ir ao show, então tinha uma sacola com roupas no carro. Troquei de roupa dentro do carro no estacionamento mesmo, a maior ginástica, e lá fomos nós para Downtown ver o Seinfeld, de quem nós dois somos muito fãs. O problema era o horário, pegamos o maior congestionamento na 4, pensei que não chegaríamos em tempo.
À caminho do teatro.

À caminho do teatro.

Mas chegamos às seis e meia, e já vimos do lado do teatro uma placa indicando estacionamento no hotel Sheraton, todo valet. Custava $ 10,00 tendo que esperar 20 minutos depois do show, ou $ 15,00 o preferencial, que pegava o carro na hora da saída… ta, nosso tempo aqui vale muito né, então pagamos os $ 15,00, e fomos felizes pra entrada do teatro, se achando. Entreguei nossos ingressos impressos que comprei pelo Ticket Master, e nada de passar na leitora… daí a senhora descobriu o problema, nosso ingresso era para o show das nove e meia… fala sério né… sério mesmo, tá aqui no ingresso olha… puts, não acredito! A essa altura eu já tinha prometido que nada ia me abalar… como eles não tinham nem um só ingresso sobrando para às sete, o remédio foi esperar 3 horas mesmo. Fomos pro Sheraton, e paguei $ 6,00 pra usar a internet por 15 minutos. Mas eu acho o máximo isso dos EUA. Você pode entrar vestido de qualquer jeito num hotel 5 estrelas (como a gente, de calça jeans e tênis) e é tratado como um rei. Fomos pro bar, e eu pedi um Bloody Mary para relaxar (perfeito), e o Mauro ficou na coca diet, por causa da direção, e comemos uma ceasar salad. Foi difícil aguentar o sono, mas foi uma experiência muito legal, porque ali não tinha nenhum turista. Quase todo mundo que foi chegando estava esperando pra ir ao show. Percebemos várias coisas. Vimos muitos, mas muitos carros caríssimos, diferente do que costumamos ver perto dos parques (acho que perto dos parques é só carro alugado). E as pessoas eram magras. Vimos apenas uma pessoa obesa (também diferente do que vemos nos parques).  Ficamos ali conversando, observando as pessoas, e tentando não dormir.
Agora sim indo para o show!!!

Agora sim indo para o show!!!

Nove horas fomos para o teatro, do outro lado da rua, mas as portas ainda estavam fechadas. Ficamos lá uns 15 minutos esperando até todo o pessoal das sete ir embora (vai logo pra casa gente!). Entramos (dessa vez o ingresso passou), tomamos um café (eu só quis comprar um café, porque só queria um gole enquanto estava quente, já que o Mauro toma café morno… mas acabei me distraindo e quando vi já tinha tomado quase todo o café, sobrou só um gole pro Mauro, e a essa altura a fila do café tava imensa… ainda bem que o Mauro é compreensivo tadinho, e ficou sem café mesmo), vimos as placas nos bares indicando quanto cada pessoa podia consumir de bebida alcoólica (acho que de 21 a 25 anos só podia comprar 1 ou 2 doses). E entramos no teatro. Nossos lugares eram bem legais, no meio do teatro. Mas o sono era difícil de aguentar. O show começou nove e quarenta com uma pequena apresentação de entrada de outro comediante. Foi engraçado, e os americanos realmente curtem, e riem muito alto, como aquelas claques de seriados mesmo. E chegou a hora do show. O Jerry Seinfeld entrou correndo no palco, com os braços abertos, e fez uma pose na frente do microfone, e o pessoal foi à loucura. Ele é muito bom mesmo. Mas ele fala muuuuito rápido, e nem eu conseguia entender tudo. O mauro quase só entendia o que eu traduzia, mas não dava tempo, porque ele passava de uma piada para outra muito rápido. Ele é uma simpatia, muito carismático, e está bem mais velho do que a imagem que temos do seriado. Como sempre, só piadas sobre o cotidiano. E algumas sobre casamento, não tem como não se identificar. No final, todo mundo aplaudiu de pé (Americano sabe participar e demonstrar seu apreço né). Foi uma experiência que realmente valeu à pena, mas foi muito cansativo esperar aquelas 3 horas.  E pra fechar com chave de ouro, o cara do estacionamento perdeu nosso ticket, e conseguimos nosso carro depois do pessoal que pagou $ 10,00… Saímos de lá passava das onze e meia, e chegamos meia noite no hotel, dando graças ao GPS por não ter que pensar pra voltar pra casa…



05/11 – Island of Adventure e um pouquinho de Harry Potter

Fomos direto para o Harry Potter, já eram duas e meia, mas não estávamos preocupados porque teríamos mais um dia para Island. Almoçamos no Three Broomsticks, porque vimos o carrinho da Ellerim estacionado do lado de fora. Tinha fila, mas levou só uns 10 minutos. Pedimos 2 pratos, o que foi um exagero, e uma Cerveja Amanteigada Froozen com caneca souvenir. Eu até gostei, principalmente do começo, mas congelou.

 

 

 
Depois do almoço passeamos por tudo (eu sou muito super hiper mega fã, daquelas que iam à meia noite na livraria no lançamento do livro em inglês, então fiquei curtindo o local). Mas tinha fila em todos os lugares, todas as lojas, e o castelo estava com fila de 90 minutos. Fui ao banheiro e achei muito engraçado ficar ouvindo a Murta que Geme resmungando. Três e meia a mãe, a Rô e as crianças apareceram pra pegar o carrinho, e disseram que ficaram uma hora e meia na fila do castelo, e quando chegou a vez delas a Ellerim não pôde ir (isso não era óbvio?????). Ta, mas então elas devem ter feito a troca de pais né, como no homem aranha… adivinha… elas esqueceram!!!! Ãããã? Ficaram uma hora e meia na fila, deram a volta e foram embora!!!! Não, não é possível… eu ainda tava me indignando quando a mãe olha pra mim e diz, haa… nós compramos duas canecas dessa aí com Cerveja Amanteigada, mas jogamos as canecas fora, muito difícil de carregar… o quê???????? Mas então por que pagaram pela caneca???  Dava para pedir sem caneca, bem mais barato!!! “haa, o homem foi perguntando um monte de coisas e a gente só ia respondendo Yes, Yes”… Não é possível!!!!! Kkkkkk Acho que vou começar a chamar as duas de Didi e Dedé… Bom, dali seguimos para o Jurassic Park Discovery Center, que é muito legal para crianças, e a Ellerim ficou encantada vendo um dinossauro saindo do ovo, é um showzinho bem legal, com um cientista apresentando o animatronic que sai do ovo.  Daí, como estava quase na hora de eu e o Mauro sairmos para ir ver o Jerry Seinfeld, resolvemos ir rapidinho no Jurassic Park River Adventure. Não tinha fila nenhuma, e eu nem desconfiei de nada. Na nossa última viagem eu não fui, porque fiquei com a Ellerim, o Mauro foi, mas era um dia de muita chuva, então, não estávamos preparados para o que viria… eu sentei no primeiro banco, bem do lado esquerdo. Gente, quando vem aquela queda no final, eu não tenho nem como descrever o que aconteceu… era tanta água, mas tanta água, que parecia que eu tinha entrado debaixo de uma cachoeira gelada… eu fiquei uns trinta segundos com os braços pra frente, o cabelo molhado em cima dos olhos, em estado de choque, tentando entender o que tinha acontecido, e o Mauro se matando de rir (não sei se de nervoso ou por achar engraçado mesmo), bom, passado o susto eu fiquei tão nervosa que caí na gargalhada também, mas acho que eu tava tremendo mais do que rindo…
 
Mas eu não tive tempo nem de pensar, porque já eram cinco horas, e o show do Seinfeld começava às sete em Downtown Orlando, e nem tínhamos o endereço, então nos despedimos da Ellerim e Cia, e fomos correndo pro estacionamento (que, ainda bem, era preferencial… não precisamos pagar novamente quando voltamos). Bom, só que é meia hora de caminhada até o carro, e eu toda molhada, tremendo feito vara verde, e o Mauro ainda rindo (acho que ele tava com medo que eu tivesse alguma reação violenta).



05/11 – Island of Adventure e a saga do cofre

Saímos às 8:45h do hotel, mas não conseguimos entender o que queria dizer o “mantenha-se à direita” do GPS (era apenas pra ir reto, não entrar à esquerda), e acabamos entrando à direita embaixo do viaduto da Sand Lake Road, e acabamos entrando na 4… como os retornos são do outros lado do mundo, acabamos demorando um pouquinho para chegar no parque. Pagamos o estacionamento preferencial por $ 20,00, porque o parque parecia bem cheio. A gente estava no clima de Miami, e tava todo mundo de bermuda… gente, vocês não têm noção do frio que tava… a gente realmente quase congelou! E o que é aquele caminho do estacionamento até o parque, com vento encanado!!! Credo, gelou os ossos… Tentamos comprar alguma coisa, mas a gente achava que perto do meio dia iria esquentar, e ficamos naquela “compra, não compra” mas a espera foi em vão. Bom, quando a gente está desconfortável nada funciona direito né… mas fomos andando mesmo assim.
O primeiro brinquedo foi o homem aranha, que é simplesmente demais. Minha mãe ficou com a Ellerim para eu ir com o Mauro e depois eu fui com ela no “parents trap”, e assim foi durante toda a viagem em todos os brinquedos que a Ellerim não podia ir (nada mal pra mim né, sempre 2 vezes no brinquedos rsrsrsrs, e dava pra ir mais 2 pessoas com quem ficou esperando, então ou a Rô ou a Manu também iam mais uma vez). Pegamos fila de 20 minutos no Cat in The Hat, e depois tiramos fotos com os personagens (a Ellerim ficou bem desconfiada daqueles personagens). Enquanto a mãe, a Rô e as crianças foram no trenzinho, eu e o Mauro fomos tomar um café no restaurante ali mesmo.
Depois, quando elas voltaram, demos uma parada no parquinho infantil pras meninas brincarem um pouco, quando o Mauro vira pra mim e pergunta: “Você trancou o cofre?” Como assim???? O cofre sempre é departamento do Mauro, e a gente deixou todo o dinheiro lá, além dos passaportes antigos com visto e uma jóia que o Mauro comprou pra mim. Bom, parece que o Mauro deixou o cofre não só aberto como escancarado… não, deve ser impressão… “Não Karen, tenho certeza que esqueci de fechar”… pode isso???  Mas nem fiquei muito preocupada, tinha certeza de que ninguém iria mexer… mas minha mãe começou a me deixar quase louca, e disse que a gente tinha que voltar no hotel. Bom, achei mais fácil voltar do que ficar discutindo, então a mãe ficou com a Ellerim e um walk talk, e eu e o Mauro fomos para o Hotel, que era bem pertinho. O que não era pertinho era o estacionamento. Nossa, como é longe chegar do parque até o carro. Mas o dia estava simplesmente LINDO, o maior céu azul, e foi um passeio muito gostoso, que parque LINDO, e na saída já compramos um sapo de chocolate e feijõezinhos de todos os sabores (que felicidade isso). Chegamos no hotel e o quarto já tinha sido limpo, e lá estava o cofre abertão mesmo! Mas estava tudo dentro certinho. Mais aliviados experimentamos o sapo de chocolate, que é gostoso, mas muuuito grande, e maciço. Experimentamos também os feijõezinhos, e o Mauro pegou logo de cara um de vômito rsrsrsrsr coitado, ficou traumatizado!  Eu peguei de grama (estranho), e de sujeira (aarrrrggggg, gosto de mofo), e alguns gostosos também.
Aproveitei para colocar calça e pegar casaco (ufa), e logo voltamos pro parque. Incrível, mas essa paradinha de 10 minutos no hotel levou 2 horas! Nossa, como o tempo lá parece que voa!



04/11/2010 – Chegamos em Orlando e o Mauro vira o herói do dia!

Chegamos em Orlando oito horas. Entramos no Lobby do hotel Econo Lodge Inn & Suites International Drive esperando o pior, mas não tinha nenhuma fila, e tinha uma lojinha e um fliperama. Fiz o Check In para todos, e cobraram uma taxa de US$ 3,50 por dia de cada quarto (o que aumentou o total da estadia para as 8 noites de US$ 249,00 para US$ 277,00 por quarto). Nisso, a Roberta foi com a Manu naquela maquina de pegar bichinhos, com uma garra, e para ver como funcionava ela colocou as moedas e já apertou no botão preto rsrsrsrsrsr a garra foi direto para baixo ali mesmo no vão rsrsrsr clássico! A Manu ficou arrasada, e o Mauro disse que iria pegar um bichinho, colocou as moedas, e eu já explicando para a Ellerim que não era  bem assim, que era difícil de pegar, e no meio do meu discurso a garra pega uma margarida grande e vem trazendo até o vão!!!!! Não acredito, mentira! Isso não funciona, ninguém pega esses bichinhos!!! Bom, o Mauro rindo todo feliz entrega a margarida pra Ellerim, e já coloca mais moedas porque a Manu, empolgada, também quer um boneco, e eu começo de novo a explicar que não é assim, que é difícil, e nisso não é que lá vem um Mickey pendurado na garra!!!!! Não acredito! Gente, foi muito engraçado… lá fomos nós pros quartos com os bichinhos novos, morrendo de rir, e o Mauro virou o herói do dia. Os quartos ficavam no 4º andar de frente para a piscina. Eram grandes. O meu bem limpo, e o da mãe com cheiro de cigarro. Os carpes bem sujos. O hotel é bem antigo. Mas no geral era um bom quarto, principalmente pelo preço que pagamos. Tomamos um Beaujolais comprado na Target antes de dormir (ummm… delícia) à meia noite e meia.